OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

VIOLÊNCIA: 9º motivo

Ao abordarmos este tema é preciso notar que os seres humanos são vítimas e algozes. Isto significa que somos a única espécie que mata ou fere seus semelhantes por prazer, por poder ou por preconceito em todas as suas variantes. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “a violência é uso intencional de força física ou de poder, ameaçador ou real, contra si, contra uma outra pessoa ou sobre um grupo de pessoas resultando (ou tendo grande possibilidade) em ferimentos, morte, danos psicológicos, privação ou mal desenvolvimento. E em nossa sociedade os números estatísticos da violência não param de crescer”. E isso preocupa a todos.

A violência, seja pelo abuso de força, pela tirania, pela ação violenta, opressão ou pela coação física ou moral, é a causa principal de suicídios em todas as idades. É ainda a causa de muitas mortes, de dezenas de hospitalizações, de centenas de visitas emergenciais e de milhares de consultas médicas.

TIPOS DE VIOLÊNCIA
Estudos feitos revelam que podemos classificar a violência em três tipos: a violência autodirigida, a interpessoal e a coletiva.


A violência autodirigida pode ser subdividida em comportamento suicída e auto abuso. No comportamento suicida ou suicídio deliberado os sujeitos expressam pensamentos e práticas ou tentativas de dar cabo à própria vida. Já no auto abuso, os sujeitos voltam-se contra si mesmos, como a automutilação (assunto das últimas postagens).

A violência interpessoal é sempre dirigida contra uma pessoa em particular ou contra um grupo de pessoas. Este tipo de violência pode ser subdividida em: violência infligida e violência doméstica. A primeira é quando a ação de alguns é exercida sobre um grupo (maior ou menor) de pessoas, como por exemplo: os ataques terroristas, as quadrilhas e grupos de traficantes de drogas, grupos políticos organizados que promovem arruaças e destroem o patrimônio público e privado (atos de vandalismo), etc. Na segunda, acontece dentro dos próprios lares, incluindo os maltratos a menores, a esposa (violência conjugal) ou a idosos. 

O resultado destes tipos de violência são: os problemas físicos, sexuais, psicológicos e emocionais e podem afetar os pais, filhos e o relacionamento deles a curto ou a longo prazos. Neste caso, o grande problema é o sigilo, por causa do medo que as vítimas sentem do agressor.


A violência comunitária ou estrutural é aquela cometida a grupos maiores de pessoas ou pelos governos, empenhados em oprimir a coletividade. Inclui-se neste tipo as guerras, atos terroristas como os que ocorrem no momento na Europa. Os atos estatais por ideologias econômicas que prejudicam a coletividade impedindo ou dificultando a atividade econômica de forma a garantir a subsistência e/ou a negação de serviços essenciais como educação, saúde e trabalho; a corrupção que impede ou dificulta o bom andamento das o bem-estar da coletividade, beneficiando o aumento da riqueza de uns em detrimento da maioria que fica cada vez mais pobre; os crimes de ódio (contra gays, racismo, etnia e gênero etc) e a pobreza generalizada de um povo por governos opressores e promovem a estagnação de um povo (como acontece com alguns povos africanos).

bullying

Uma outra vertente da violência coletiva ou institucional é a que ocorre dentro de ambientes como as escolas, locais de trabalhos, prisões e asilos. Entre os jovens citamos como exemplo: o bullying, os combates físicos, as rebeliões em prisões, o descaso no cuidado. A violência ou os maltratos de idosos em asilos, o assédio no trabalho, agressões sexuais os estupros.

Mas nem todas são da competência dos governos. As pequenas ações de violência, por exemplos, dependem exclusivamente cada um de nós, adultos e educadores. Ou seja, se cada um de nós fizermos a sua parte haverá menos violência no nosso país e no mundo. Querem saber por quê?

Imagine algumas situações e reflita. Os pais ensinam o filho que mentir é feito e que ele nunca deve mentir. Porém, alguém toca a campainha, a mãe olha e é uma vizinha que ela não está disposta a atender. Então, ela pede ao filho que vá e diga que ela não está. Uma mentirinha corriqueira e sem consequências, pensa ela. Será tão inconsequente assim? Na cabecinha da criança ficará uma dúvida: se eu não posso mentir, por que meus pais pode?

O mesmo se dá com a violência. Sabemos, por inúmeros relatos, que pais violentos formam filhos violentos também. Se um pai agride diariamente a esposa com xingamentos ou espancamentos, que exemplo estará dando aos filhos? Se um pai acompanhado de um filho, passar por uma moça e disser um gracejo impróprio e desabonador, estará ensinando o quê para ele? Respeito aos outros, não é. E como esse filho agirá no futuro em ambos os casos? Certamente, igual ao pai, pois o exemplo lhe foi mostrado.

Há milhares de anos Deus nos deu 10 regras para cumprimos. Apenas 10 que valeram e valem até este momento o momento. 


E assim como Deus, os pais também têm suas regras porque são os primeiros educadores dos filhos. E eles aprendem não só pelo que os pais dizem, mas principal-mente, pelo que fazem ou se comportam, ou seja, pelo exemplo que dão. 

Por isso, é preciso ensinar tudo, principalmente, as regras e os valores morais e sociais, repetir esse ensinamento milhares de vezes e mostrar como agir pelo cumprimento do que se prega para que, no futuro, ele possa agir de acordo com o que lhe foi ensinado. Muita gente não sabe o que são “regras” ou as confunde com “valores”. Regras são o que os filhos podem ou não podem fazer, como por exemplo, bater no irmão, quebrar objetos da casa, não machucar o cachorro etc. Valor é a forma como devem agir em relação com os outros, como por exemplo: respeitar as coisas dos irmãos, usar uma coisa apenas com a permissão do dono, não maltratar (levantar a mão, bater, xingar pessoas mais velhas), não desobedecer as ordens ou pedidos dados pelos avós/tios ou outros parentes próximos, não pegar nada dos outros, não agir com preconceitos etc.


O ensino das regras e valores deve começar muito cedo (desde o 1º ano de vida) e em casa, para que possam ser incorporadas ao cotidiano e usadas automaticamente no futuro. E com estes pequenos atos haverá, mais generosidade, respeito, consideração e empatia no futuro. E se não agirmos desta maneira, estremos negligenciando o pleno desenvolvimento mental, moral e social dos nossos filhos.

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