OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 3 de junho de 2017

OS AMIGOS, o 3º motivo

Os adolescentes estão sempre formando grupos na escola ou nas ruas. E quando os adolescentes se isolam por um tempo mais longos que uma semana, há problemas no ar. Isto porque fazer parte desses grupos é uma questão do desenvolvimento humano sadio e ninguém foge disto. 


Muitos pais se sentem incomodados com essa participando grupal e tentam evitar a todo custo. E, logicamente, sem sucesso. Isto ocorre porque os pais tiveram nessa idade experiências amargas ou já esqueceram do que é ser adolescente, ou das necessidades deles. Mas a justificativa desses pais é sempre a mesma: querem protegê-los. Ter amigos é bom, como já dissemos na postagem anterior, porque sempre é um aprendizado. E sempre é uma identificação.

Os jovens se agrupam por afinidade. Simpatizam com alguns companheiros, querem ser como eles e terem o que eles têm no sentido de prestígio, status, ideais, forma de pensamentos entre outros motivos. Mas também há os que se agrupam por conveniência. Querem estar sempre perto de quem sabe mais, de quem pode ajudá-los em trabalhos escolares, de quem tem mais dinheiro, procurando sempre tirar alguma vantagem da situação. E isto independe de serem do sexo feminino ou masculino. Há em cada grupo um líder. E quando o líder é positivo, todo o grupo cresce, se ajudam entre si e todos ficam felizes.

Mas se o líder for do tipo negativo, o grupo todo perde, mesmo que em muitas situações, pareça ganhar. Neste caso, o líder acaba explorando seus companheiros. E a ordem do líder deve ser cumprida à risca. E basta que o líder tenha uma desavença qualquer ou sinta-se superior a alguém, para que o grupo inteiro se volte contra essa pessoa, porque são manipulados pelo “chefe”.  É daí que surgem as brigas, as zoações pejorativas, as fofocas indecentes, as brincadeiras de mau gosto e o bulliyng.


Bully (em inglês) é o mesmo que valentão (em Português). E trata-se de uma atitude (verbal ou física) agressiva, intencional, repetitiva, sem motivação concreta e clara, mas que causa sofrimento e dor em quem recebe essas atitudes. O objetivo destes valentões é intimidar ou agredir verbal ou fisicamente alguém, sem que este tenha a possibilidade de se defender.


O bulliyng é um problema mundial e ocorre por qualquer pretexto: por ser gordo ou magro, ser inteligente ou ter mais dificuldade em determinada disciplina escolar, por ser rico ou pobre, pela forma como se veste, pela cor da pele, por apresentarem algum problema (como, por exemplo, o uso de óculos), por terem uma deficiência física ou intelectual, por serem mais tímidos que os demais, por serem mais pacíficos dentre outras causas que nem imaginamos.



Normalmente, a vítima do bulliyng  teme o agressor ou agressores e evita contar para os adultos. com medo de represálias. Por outro lado, as testemunhas oculares dessas agressões também são jovens ou crianças que, temendo que o mesmo lhes aconteça, também se calam. Os tais valentões jamais praticam essas agressões na frente de adultos qe tenham certa autoridade sobre o grupo.


O bulliyng não acontece apenas na escola. Aparece também nas famílias, nas escolas de Ensino Médio e Superior, no local de trabalho ou entre vizinhos.

Geralmente, as vítimas do bulliyng (se medidas urgentes não forem tomadas) tornam-se adultos depressivos, com autoestima e autoconfiança baixas, medrosas e ansiosas, com sentimentos negativos, incapazes de confiar nos outros, com problemas de relacionamento, terem comportamentos agressivos e problemas para enfrentarem a vida. Em casos mais graves, aumenta a chance de crianças e adolescentes cometerem suicídio.

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