OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O MERCADO DE TRABALHO E A SOCIEDADE



Vimos na postagem anterior que o mercado de trabalho mantém uma intima relação com as relações entre patrões e empregadas e que atua nas relações econômicas de ambos e da sociedade como um todo. Vimos também que o mercado de trabalho está intimamente ligado com a chamada lei da oferta e da procura. Esta lei, que não está escrita em nenhum lugar mas, que exerce forte pressão, serve tanto para quem compra e vende, como para quem compra ou vende produtos.



Supondo que alguém procure numa loja um produto recém lançado. O dono logo diz que não conhece. Porém, se muitas pessoas forem procurar esse mesmo produto, o dono irá atrás e encomendará uma quantidade maior e pagará por ele um preço bem maior que será repassado aos clientes que o procuram. Quando esse produto se torna muito popular, o preço abaixo, porque o tal produto não é exclusividade dessa loja, mas está presente também nas lojas de seus concorrentes. Portanto, a principal característica do mercado de trabalho é a concorrência


Em termos profissionais é a mesma coisa. Supondo que uma empresa abra uma vaga para serviços gerais (limpar e deixar tudo em ordem) logo se forma uma fila de candidatos de dobrar quarteirão. Ou seja, uma procura intensa para uma única vaga. A empresa contrata uma única pessoa e paga um salário baixo por esse serviço prestado, pois todas as pessoas conseguem dar conta desse serviço. No entanto, se essa empresa tiver uma vaga para um serviço especializado, como a procura de candidatos é menor, ela pagará um salário maior para o contratado. Para isso, é preciso estudar e se especializar. Bons salários não se conquistam sem esforço da parte dos candidatos. E nessa contratação, o que for melhor qualificado será o escolhido.


O segredo de um emprego com um ótimo salário está na qualificação profissional. E a empresa tem seus critérios para avaliar quem é o melhor que os demais. Novamente supondo, os candidatos possuem o mesmo grau de escolaridade, conheçam bem o serviço a desempenhar e mostram-se interessados no trabalho. Neste caso, há um empate de qualificações entre ou quatro candidatos. Mas só um é contratado. Como isto acontece?


As empresas possuem vários critérios para avaliar quem será o candidato escolhido. Os primeiros deles são a formação escolar e as especializações profissionais. Outros critérios são: as entrevistas, os diversos testes conhecidos como “dinâmicas feitas em grupos ou individuais” e, por fim, o desempenho no ambiente de trabalho. E neste ponto, são as qualificações pessoais do candidato que entram em jogo. E no quesito “qualificação profissional” o mercado anda muito exigente e criterioso. 

Quando há um excesso de procura e poucas vagas cria-se, então, uma desestabilização social. O mesmo acontece quando o número de vagas é maior que a procura. 

Muitas vezes, a falta de equilíbrio se dá quando a empresa se inova muito rápido, substituindo a mão de obra humana pelas máquinas. Neste caso, a oferta de vagas para uma determinada profissão ou qualificação profissional deixa de existir. Também pode acontecer que a empresa não encontra candidatos com a formação ou qualificação profissional necessária para desempenhar determinada função. Nestes casos, o desequilíbrio estabelecido gera o “desemprego”.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O MERCADO DE TRABALHO

Desde que o homem descobriu o trabalho, se preocupa com ele e com as relações que proporciona. A principal relação é a existente entre os trabalhadores e seus empregadores.

O estudo dessa relação permite perceber e prever como empregados e empregadores interagem levando em conta a situação econômica e social do país, da região ou da cidade numa determinada época ou lugar. Inclui-se nesse estudo, as ofertas de trabalho em empresas públicas, privadas ou de economia mista, as pessoas físicas e as normas que regem os salários, benefícios, carreira, conduta e aptidão dos profissionais que pretendem ingressar nessa relação.

Sempre que se fala sobre o trabalho, é preciso falar de uma relação importantíssima que existe entre empregadores e trabalhadores. O nome dessa relação é “Mercado de Trabalho”.

No Mercado de Trabalho há sempre uma interdependência. As empresas dependem do trabalho dos empregados e estes dependem daquilo que as empresas oferecem como trabalho. E, somente dessa maneira, empregados e empregadores podem crescer juntos.

Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, o trabalho foi visto como um produto. Os trabalhadores sabiam fazer coisas que o empregador precisava. Assim, quem oferecia o produto era o trabalhador. Daí a ideia do trabalhador “vender seu trabalho” (produto) e o do empregador “comprar o produto vendido” (salário). Neste modo de pensar, nem sempre o empregador pagava o preço justo ao trabalhador. Os trabalhadores passaram a desejar melhores salários e o reconhecimento do seu trabalho e a escolher quem atendia esse desejo.


Então, quando um empregador oferecia uma vaga, muitos trabalhadores se candidatavam a ela. Os empregadores tinham que escolher um entre os muitos candidatos. E para isso, começaram a estabelecer critérios para essa escolha. Não bastava que o candidato soubesse cumprir direito com as funções do serviço. Era preciso que o candidato oferecesse algo a mais.

E assim, os empresários foram conquistando mais poder e o mercado foi ficando cada vez mais competitivo. O poder do empregador era o de estabelecer um salário sempre inferior ao que o trabalhador necessitava.



No final do século XIX, surge a ideia de produtividade pessoal. As empresas passaram a investir na capacitação de trabalhadores e permitir que tivessem um tempo para o lazer. Os trabalhadores diante das ofertas de trabalho podiam escolher livremente entre as muitas opções existentes de trabalho e de acordo com seus interesses, competências e remunerados de acordo com suas habilidades essenciais, ou seja, de acordo com sua produtividade.


No século XX, surge o pensamento de que o Estado devia interferir na economia. As empresas passam a produzir para atender o consumidor ou o que a empresa pretende vender a eles. E a mão de obra passa a ser definida por um novo modelo de mercado, onde as ofertas de emprego são sempre menores do que a mão de obra disponível. Portanto, este modelo considera o desemprego como algo natural.



Nos tempos atuais, como há mais condições de estudos e de informação, os trabalhadores procuram empregos condizentes com sua formação e competem em igual condições com outros candidatos. No entanto, mesmo que consiga uma vaga numa determinada empresa, não há garantia de uma longa permanência no emprego. Por isso, deve estar preparado para aguentar pressões quanto a sua produtividade, para que seu trabalho gere lucros e para que se mostre inovador. Embora exista a negociação com relação aos salários, o trabalhador deve agregar valores á empresa.