OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A FAMÍLIA E A ESCOLA NOS DIAS DE HOJE


As sociedades têm se modificado bastante ultimamente. E essas mudanças influenciam as duas principais instituições socioeducativas: a família e a escola. Primeiro, porque estamos inseridos numa sociedade e porque recebemos dela os conteúdos sociais que formam a cultura. E isto acontece de forma gradativa, constante e atinge todas as camadas sociais.

As mudanças influenciam as ações cotidianas tanto da família como da escola. E ambas precisam se adaptar a nova realidade para educarem e socializarem as novas gerações. A tarefa educativa é mais voltada para o comportamento. Já para a escola fica o desenvolvimento intelectual e a socialização dos educandos.

A escola é um instrumento educativo sistemático, intencional e progressivo, com método e planejamento antecipados enquanto que a família é um instrumento educativo assistemático, fragmentada, sem método ou sequência e as aprendizagens vão ocorrendo no dia a dia e os resultados aparecem mais rapidamente.

A relação família-escola é estreita. Embora sejam instituições diferentes e independentes, elas são dependentes entre si. Sem as novas gerações a escola não sobreviveria e sem escola as famílias não dariam conta da formação intelectual e a preparação para o trabalho.

A formação dos educandos tem um longo caminho a percorrer. No entanto, nesse trajeto percebe-se que a família e a escola passam por compassos e descompassos, principalmente no tocante: as estratégias, recursos comunicativos, conteúdos ensinados e aprendidos, na organização, nas exigências e na finalidade educativa. De quando em quando andam no mesmo compasso, mas nas últimas décadas estão no descompasso.

É quando estão distantes, no descompasso da ação educativa que os fracassos escolares acontecem. Muitas vezes, o descompasso parte da família que não cumpre ou falha no seu intento educativo. Outras vezes, o descompasso parte da escola. Esta, por ser uma instituição social e que deveria estar atenta ás inovações e alterações sociais, mantém-se numa posição tradicionalista. Assim enquanto a família avança a escola fica para trás, seja na sua finalidade, nas exigências, na determinação de condutas e posturas ou nos conhecimentos a serem transmitidos. E dessa forma ambas promovem igualdades e desigualdades entre os sujeitos, seja por classes sociais, raça, situação política, cultural ou religiosa. Mas também promovem inovações benéficas para a sociedade quando concordam com a finalidade educativa.

Há pontos de vista diferenciados como uma instituição vê ou percebe a outra. Nas camadas mais populares, as famílias valorizam a escola, mesmo apresentando modos diferenciados de educação da prole. A razão desta valorização é que a escola traz para elas a possibilidade de uma ascensão social para os filhos. Mas, com o passar do tempo, a desesperança chega sobre esse investimento. As dificuldades escolares aliadas à necessidade de se ocupar com um trabalho remunerado para o sustento familiar fazem ocorrer o êxodo escolar. As dificuldades enfrentadas pelas famílias desfavorecidas econômica e socialmente tornam a escolarização num sonho distante e difícil de alcançar.

Por outro lado, a escola também tem sofrido muitas dificuldades em aceitar as mudanças sociais e familiares e de perceber que estas mudanças exigem um novo comportamento, tanto nas questões dos objetivos propostos quanto para as novas exigências educativas.

Não se pode deixar de mencionar muitas famílias não conseguem educar adequadamente seus filhos e delegam à escola essa função. Por outro lado, a escola está abarrotada de funções (além das de praxe) para tentar cobrir esta falha familiar. Por seu lado, a escola se defende.

Críticas existem de ambos os lados. A escola ataca as famílias julgando suas incertezas e omissões quanto a tarefa educativa e as famílias atacam em reprimenda como falta de capacidade educativa da escola. A única solução viável a ser tomada para terminar esse conflito é a de escola e família se unirem neste momento crítico e debaterem civilizadamente os rumos que ambas devem seguir. A escola vem tentado há algum tempo essa aproximação, mas encontra resistência por parte das famílias

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