OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A EDUCAÇÃO FAMILIAR

OS ADOLESCENTES E A ESCOLA (I)

A educação é dada pela família. São os pais que ensinam aos filhos os comportamentos, hábitos, crenças, valores (familiares, morais, sociais, éticos) e regras que deverão ser usadas na sociedade e no convívio com outras pessoas. Esses ensinamentos são passados de forma espontânea, informal e no dia a dia.


Cabe a família ensinar os comportamentos para que a prole se torne adequada ao tempo e a época, aos diferentes ambientes sociais e a cultura em que se vive. E o que se entende por isso? Os pais devem ensinar: “o respeito para com as pessoas”.

As pessoas não são iguais e, portanto, possuem as diferenças de gênero, físicas e de idade, possuem opiniões diversas e fazem opções de acordo com seus gostos e preferências, possuem crenças religiosas e culturais. Por respeito entende-se a compreensão, o entendimento e as atitudes de atenção e de generosidade para com elas.

Por hábitos entendemos aqueles comportamentos corriqueiros e que são básicos para a convivência humana, como os cumprimentos, higiene etc.


Quem não conhece esta frase tão popular? E ela tem sua razão de ser, pois os pais são os modelos que os filhos observam e imitam na infância e se apoiam na adolescência e na vida adula. Os pais devem ensinar, incentivar e cobrar dos filhos os valores familiares, morais, sociais e éticos como: respeito à propriedade alheia, ao direito dos outros, o respeito aos mais velhos, a tolerância com opiniões e opções divergentes (individuais e coletivas), a importância do estudo e do trabalho, do esforço e a perseverança (pessoal e grupal), a dignidade, do compromisso assumido e a honra da palavra empenhada dentre tantos outros valores humanos. Talvez estejam achando pieguice, mas não é. É fato, se queremos viver tranquilos e seguros numa sociedade tão sonhada.

O que se tem visto é que nossa sociedade tem se transformado, ao longo das últimas décadas, numa sociedade intolerante, intransigente, agressiva e egoísta porque os valores básicos têm sido esquecidos. O que se tem visto é o forte sobrepujando o fraco, a corrupção levando vantagem sobre a honestidade, os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, tudo isto porque o “EU” sobrepuja egoisticamente sobre o “NÒS”.  Vemos “as puxadas de tapete” acontecendo entre irmãos na própria casa e entre colegas no trabalho, na política porque a justiça enfraqueceu.  Hoje, percebemos só tem valor quem se dá bem e quem tem mais poder de intimidação. Por isso, crianças e jovens caem nas drogas e no crime.

As regras também têm ficado esquecidas. Entende-se por “regra” tudo o que é permitido ou proibido fazer. Caso uma proibição seja desrespeitada, deve receber uma penalidade, que pode variar de acordo com a gravidade do ato cometido e da idade de quem o cometeu. 

Por que ensinar regras nessa idade?  Porque são elas que ensinam os limites e a responsabilidade de nossas atitudes. E porque, quando crescerem, poderão fazer tudo o que quiserem? Ou não terão que obedecer as regras de trânsito e as regras do país? Portanto, quanto mais cedo aprenderem, melhor será.

As regras e punições devem ser combinadas entre pais e filhos, devem ser claras para que a criança entenda e possa cumpri-las. No caso de crianças (até 8 ou 9 anos), as punições devem ser imediatas, da forma como foi combinada e sem mudanças de última hora por pena, choro ou birras. Logo elas entendem e melhoram o comportamento.

No entanto, muitos pais não conseguem “dizer não” aos filhos, pois não gostam de vê-los tristes e decepcionados. Para outros, dizer “não” significa “perder o amor os filhos”.

A vida não é, nem nunca foi, um mar de rosas ou de felicidades eternas. Constantemente, ficamos tristes, aborrecidos e até com raiva de algo (ou alguém) que nos impediu de realizarmos algo que queríamos muito. Mas isto é. num primeiro momento, um extravasamento dos sentimentos. Depois esquecemos e logo desejamos algo novo. E é isso o que as crianças precisam aprender. 


Quanto ao amor filial, os pais só o perdem se forem permissivos e condescendentes em demasia. Crianças e adolescentes sentem falta das regras e outros ensinamentos  e não se sentem amadas e são sempre muito infelizes.

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