OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PRECONCEITO SOCIAL (III)

SOBRE A LINGUAGEM

Muitas pessoas acham “engraçado” o modo como os estrangeiros falam ou quando aprendem um novo idioma, como o nosso por exemplo. Mas, algumas pessoas se sentem incomodadas com o falar dos estrangeiros.


Mas esse incômodo pode acontecer também dentro de um mesmo país. O Brasil, por exemplo, é um país em que todos falam a Língua Portuguesa. No entanto, cada região do país apresenta uma forma diferente de falar o português. São os “sotaques” próprios de cada região. Por outro lado, um mesmo objeto é denominado de forma diferente em cada região Como exemplo, aquelas bolinhas de vidro coloridos que os meninos jogam pode ser chamada de bola de gude no Sudeste, enquanto em outras regiões é chamada fubeca ou biriba.

É essa variedade de sotaques e de vocábulos existentes para um mesmo objeto que faz do Brasil um país culturalmente rico. Para a grande maioria dos brasileiros é um motivo de orgulho. No entanto, para uma minoria, essa riqueza pode incomodar e suas reações geralmente não são amistosas. Muitas vezes, as reações podem ser mais em termos de gozação, xingamentos, formas discriminatórias ou agressivas. 


Discrimina-se também as pessoas que falam nossa língua de modo equivocado.São pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender a língua culta e fazem uso da língua recheada de erros de concordância ou pronunciam as palavras com omissão , trocas  ou acréscimo de letras ou de sílabas. Todas estas formas fazem parte do  “PRECONCEITO LINGUÍSTICO”.



SOBRE A RELIGIÃO



O “PRECONCEITO RELIGIOSO” é um dos mais antigos entre os preconceitos sociais. A história está repleta de relatos em que povos de uma determinada religião eram perseguidos e massacrados. 

cristãos nos circos romanos

gladiadores

Quando os antigos povos eram politeístas (tinham vários deuses), perseguiam e exterminavam os cristãos por serem monoteístas (tinham um único deus)  nos circos romanos ou nas lutas de gladiadores. 

nas cruzadas

E mais tarde, os próprios cristãos perseguiam e enfrentavam longas e sangrentas batalhas contra o que chamavam de “ímpios” (por acreditarem em outros deuses), como na época das Cruzadas. 

Um exemplo bem recente é a maneira como os praticantes mais radicais do islamismo tem agido para se impor nos países ocidentais.

Mas os cristãos ou os ímpios não foram os únicos a sofrerem perseguições. Os “ateus” (por não crerem em nenhum deus) e os “espíritas” também foram e continuam sendo discriminados nas sociedades mais atuais.

Isto acontece porque cada grupo religioso acredita que sua religião é a mais perfeita e a que levará os fiéis ao reino dos céus. E por isso, os grupos mais radicais tentam impor seus costumes e crenças aos de outra religião. E essa imposição é realizada através da força, da segregação ou da discriminação.



No entanto, não levam em conta que todos somos filhos do mesmo Deus e que não importa que nome ele tenha (Alá, Geová, Maomé ou outro qualquer). Esquecem também que, cada povo tem o direito de acreditar nesse Deus da forma que estão acostumados, pois nessa questão não há certos ou errados. Esquecem também que ninguém tem o direito de se meter na fé e nas crenças do outro.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

PRECONCEITO SOCIAL (II)


Dentre os preconceitos chamados “sociais” existem alguns que são considerados como “de menor importância” porque um grupo menor da sociedade. No entanto, os malefícios que causam são tão danosos como qualquer outro.  Esses preconceitos existem porque vivemos numa sociedade onde a aparência tem mais valor que a essência de cada pessoa. 

E por mais que queiramos que eles sejam extintos, os indivíduos acham sempre uma diferença qualquer para chatear, incomodar com opiniões desarrazoadas e impedir que outros vivam felizes e em paz.

a     SOBRE O PESO E O TAMANHO



O primeiro grupo atingido está relacionado com o peso e o tamanho das pessoas. E, geralmente, os obesos são os mais discriminados. Mas os magros, os baixos, os muito altos, os mais fortes também sofrem com a discriminação.

De tempos em tempos a sociedade estabelece certos padrões de beleza e os valoriza. E aqueles que não se encaixam nesse tipo de beleza, sofre com a rejeição. Houve um tempo em que os “gordinhos” eram muito valorizados. Hoje, no entanto, sofrem por serem assim.
Ninguém gosta de ser obeso, nem quer ser assim. Mas fica por problemas emocionais, culturais, físicos ou metabólicos. Mas nenhuma justificativa satisfaz os preconceituosos

SOBRE A IDADE


Nas culturas e sociedades orientais os idosos são pessoas respeitadíssimas porque possuem experiência de vida e muita sabedoria. Em muitas culturas e sociedades ocidentais, o idoso é considerado um estorvo e um incômodo. E as primeiras atitudes preconceituosas começam no seio familiar.

Uma atitude preconceituosa é a de “ignorar” as necessidades dos idoso. Muitas famílias os colocam num asilo e os deixam por lá, sem nunca ter lhes feito uma visita ou dado um telefonema para saber como eles estão.

As atitudes preconceituosas vão num crescente: do desrespeito verbal ao espancamento. Só que os preconceituosos esquecem que ninguém permanece jovem a vida inteira e, um dia, também envelhecerão.

SOBRE A LINGUAGEM



Muitas pessoas acham “engraçado” o modo como os estrangeiros falam ou quando aprendem um novo idioma, como o nosso por exemplo. Mas, algumas pessoas se sentem incomodados com o falar dos estrangeiros.

Mas esse incômodo pode acontecer também dentro de um mesmo país. O Brasil, por exemplo, é um país em que de ponta a ponta se fala a Língua Portuguesa. No entanto, cada região do país apresenta uma forma diferente de falar essa mesma linguagem. São os sotaques característicos de cada região.


Embora essa variedade de sotaques e de vocábulos diferentes para um mesmo objeto seja uma questão de admiração e de orgulho para a maioria dos brasileiros, pode incomodar a outros grupos que reagem de forma mais pouco amistosa e, muitas vezes, agressiva com relação as pessoas que falam com esses sotaques porque consideram que apenas o seu jeito de falar é o correto. É o chamado “PRECONCEITO LINGUÍSTICO”.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

SEXISMO, FEMINISMO E CHAUVINISMO

O sexismo também é um dos muitos tipos de preconceitos inclusos como sociais. Trata-se da discriminação ou atitudes indignas expressas ou camufladas contra um determinado gênero ou identidade sexual. Isto acontece quando um sexo (feminino ou masculino) se considera melhor que o outro.

Falamos de sexismo masculino quando os homens submetem as mulheres a seus caprichos ou visando seus próprios interesses por acharem que as mulheres são menos inteligentes ou menos capazes que eles.


Para os homens que creem que as mulheres são inferiores, elas devem desempenhar seu papel doméstico, cuidar dos filhos e do marido (sempre muito autoritário). Nesse caso, as mulheres não têm o direito expor sua opinião ou reclamar sobre algumas atitudes tomadas contra ela. E se insistem, sofrem castigos físicos.


Homens e mulheres são diferentes apenas fisicamente. Nada tem a ver com suas habilidades e capacidades. Ambos são seres inteligentes e capazes e ambos têm seus direitos e deveres.

O sexismo é prejudicial a todos. Difere do machismo por ser mais racional e, muitas vezes, está ligado ao ódio contra as mulheres (misoginia).


Quando são as mulheres que se acham superiores aos homens e acreditam poder dominá-los. Na verdade, é o sexismo feminino, comumente chamado de “feminismo”. 

Feminismo é um termo que vem carregado de conteúdo ideológico e é entendido como um movimento liderado por mulheres visando a conquista de espaço social, de direitos e o devido respeito da sociedade. E nada tem a ver com o sexismo feminino que nada mais é do que o inverso do sexismo masculino. 


Um terceiro preconceito é o chauvisnismo ou machismo. Esse preconceito é fruto da crença de que os homens são superiores às mulheres. Difere do sexismo masculino por ser mais um comportamento adquirido por imitação do que por um sentimento de ódio.

O machismo está presente em toda parte. Principalmente no trabalho, quando homens e mulheres ocupam o mesmo cargo e desempenham a mesma função e o salário delas é menor que deles.