A
sexualidade é inata nos seres humanos. Querer amar e ser amado, querer
estabelecer relações afetivas e sexuais e de construir uma família é um fato
real. Faz parte do desenvolvimento físico e do crescimento como pessoa.
Portanto, é um fato importante em nossas vidas.
Esse
querer evidentemente envolve a sexualidade e o erotismo como manifestações e
expressões de um sentimento dos mais nobres: o do amor. E amar independe dos
rótulos e estigmas que as pessoas venham a ter.
Há
um ditado popular muito antigo que diz o seguinte: “em briga de marido e
mulher, não se mete a colher”. Muitas pessoas ao saberem do envolvimento afetivo-sexual
de alguém, começam a questionar, discutir, julgar, opinar ou prever o futuro
dessa relação. Talvez elas não saibam que todos nós, passamos por momentos de
intensas facilidades e por outros momentos de muitas dificuldades. Esses momentos
fazem parte da vida e muitos casais conseguem superá-los com bravura e mantendo
o amor intacto. Assim, adivinhar se uma relação afetiva dará certo ou não, se
vai durar por muitos anos ou será “fogo em palha” é impossível. Podemos dizer
que é especulação da vida alheia ou puro preconceito.
Em
se tratando de deficientes (em especial dos deficientes intelectuais) tudo se
complica. Todos querem palpitar, especular, aconselhar. E é quando o
preconceito fica mais evidente.
Amar
e ser amado não é uma prerrogativa apenas dos não deficientes. Os deficientes
em geral e os intelectuais (em particular) amam e desejam ser amados. E é aqui,
que o primeiro mito aparece.
Muitas
pessoas acreditam que os deficientes intelectuais não sabem e não podem amar e
serem amados. Um pensamento, crença, discurso ou atitude que pode
aparecer na família, entre amigos ou numa comunidade.
As
pessoas que pensam ou acreditam assim, acham que o deficiente intelectual é uma
pessoa diferente, incapaz, limitada e fadada a infelicidade. Essas pessoas estão
muito mais preocupadas com as finanças, com a questão social e cultural, com as
tradições. Na verdade, estão muito mais preocupadas com o julgamento dos outros
do que com os sentimentos, desejos e necessidades da pessoa em questão. Para elas, a idealização das relações afetivas e sexuais são mais importantes do
que os sentimentos.
Essas
pessoas pensam e se preocupam com essas coisas porque veem os deficientes
intelectuais como pessoas dependentes, imaturas emocionalmente e infantis. E
dessa forma, não seriam capazes de manter uma relação afetiva e sexual adulta.
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