OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MITOS SOBRE A SEXUALIDADE DOS DEFICIENTES INTELECTUAIS

A sexualidade é inata nos seres humanos. Querer amar e ser amado, querer estabelecer relações afetivas e sexuais e de construir uma família é um fato real. Faz parte do desenvolvimento físico e do crescimento como pessoa. Portanto, é um fato importante em nossas vidas.


Esse querer evidentemente envolve a sexualidade e o erotismo como manifestações e expressões de um sentimento dos mais nobres: o do amor. E amar independe dos rótulos e estigmas que as pessoas venham a ter.

Há um ditado popular muito antigo que diz o seguinte: “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”. Muitas pessoas ao saberem do envolvimento afetivo-sexual de alguém, começam a questionar, discutir, julgar, opinar ou prever o futuro dessa relação. Talvez elas não saibam que todos nós, passamos por momentos de intensas facilidades e por outros momentos de muitas dificuldades. Esses momentos fazem parte da vida e muitos casais conseguem superá-los com bravura e mantendo o amor intacto. Assim, adivinhar se uma relação afetiva dará certo ou não, se vai durar por muitos anos ou será “fogo em palha” é impossível. Podemos dizer que é especulação da vida alheia ou puro preconceito.

Em se tratando de deficientes (em especial dos deficientes intelectuais) tudo se complica. Todos querem palpitar, especular, aconselhar. E é quando o preconceito fica mais evidente.

Amar e ser amado não é uma prerrogativa apenas dos não deficientes. Os deficientes em geral e os intelectuais (em particular) amam e desejam ser amados. E é aqui, que o primeiro mito aparece.


Muitas pessoas acreditam que os deficientes intelectuais não sabem e não podem amar e serem amados. Um pensamento, crença, discurso ou atitude que pode aparecer na família, entre amigos ou numa comunidade.

As pessoas que pensam ou acreditam assim, acham que o deficiente intelectual é uma pessoa diferente, incapaz, limitada e fadada a infelicidade. Essas pessoas estão muito mais preocupadas com as finanças, com a questão social e cultural, com as tradições. Na verdade, estão muito mais preocupadas com o julgamento dos outros do que com os sentimentos, desejos e necessidades da pessoa em questão. Para elas, a idealização das relações afetivas e sexuais são mais importantes do que os sentimentos.

Essas pessoas pensam e se preocupam com essas coisas porque veem os deficientes intelectuais como pessoas dependentes, imaturas emocionalmente e infantis. E dessa forma, não seriam capazes de manter uma relação afetiva e sexual adulta.

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