OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MAIS MITOS SOBRE A SEXUALIDADE DOS DEFICIENTES INTELECTUAIS


Os seres humanos dividem-se entre homens e mulheres. Assim, a sexualidade está inserida na vida das pessoas desde a fase embrionária. Por isso, queremos saber se o futuro bebê será menino ou menina. Essa informação influenciará desde a escolha do enxoval até as expectativas em relação a comportamentos que se fixaram por meio da educação, da cultura e da sociedade onde esteja inserido.

Ao chegar na puberdade, meninos e meninas passam por mudanças físicas devido a certos hormônios que amadurecem e passam a agir. Essas mudanças influenciam no aspecto físico, no comportamento e no psicológico de cada jovenzinho. A descoberta de um novo corpo, de sensações que ainda lhes são estranhas e que ainda não compreendem muito, de alterações de humor são indícios dessa fase e que os prepara para vida sexual ativa. Evidente que o erotismo e sexualidade passam a fazer parte e a influenciar atitudes, comportamentos e as emoções.


Com a descoberta de um corpo modificado pelas transformações físicas e hormonais, os desejos e necessidades sexuais se tornam mais intensos. E é preciso conhecê-lo,

Com os deficientes intelectuais não é diferente, pois passam pelas mesmas fases de desenvolvimento que qualquer pessoa. Mas, a sociedade costuma considera-los como “eternas crianças”. Criança assexuadas, ou seja, são desprovidos de desejos e necessidades relacionados com as funções sexuais.

Triste engano. Pensar desta forma é negar o desenvolvimento físico, que independe das limitações cognitivas que os deficientes intelectuais possam vir a ter. Por isso, as funções sexuais, os desejos e necessidades estão preservados como em qualquer outra pessoa.

Por outro lado, se algumas pessoas negam a sexualidade dos deficientes intelectuais, há um outro grupo que pensam que eles possuem uma sexualidade muito aflorada, com desejos e necessidades exagerados e sem controle.

O interesse por sexo varia de pessoa para pessoa, sejam elas deficientes ou não. Interesse e frequência da pratica sexual são coisas distintas. Porém, quando se trata de deficientes intelectuais vira perversão. E uma perversão decorrente de suas limitações.

No entanto, o pensamento de que os deficientes são assexuados ou hiperssexuados surge da falta de informação e da educação sexual para esses jovens. Se são “eternas crianças”, falar sobre sexo seria uma maneira de incentivá-los a praticar. Se possuem uma “sexualidade doentia”, nada é possível fazer. E pensando dessa maneira, esses jovens caem facilmente nas mãos de “espertalhões” que se aproveitam da ingenuidade e da ignorância para a pratica de atos de violência e de abuso sexual.


As informações sobre sexo e as correções de comportamentos indesejáveis devem começar ainda na infância. E não só para os deficientes intelectuais, mas para todas as crianças. Só assim poderão ter uma vida sexual plena, normal e sadia.

Mas, infelizmente, esse assunto ainda é tabu em nossa sociedade. Quantos pais sentem-se incomodados, envergonhados quando se toca no assunto. Quantos outros mitos sobre sexualidade existem girando por aí entre pessoas normais e quantas delas procuram saber se é verdade ou mentira? Pouquíssimos, com certeza. E é por isso que os índices de violência, de gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis continuam aumentando.

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