OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MAIS UM ANO VEM CHEGANDO!


A incansável rotina dos dias faz com que um suceda o outro. Com os anos, as décadas e os séculos acontece da mesma forma.  Cada ano deixa sua marca.

 Com 2015 não foi diferente. Um ano difícil e complicado, mas que, enfim, está chegando ao final. Que leve com ele as dores, tristezas, decepções, amarguras e tragédias.

Que 2016 traga a felicidade, a alegria, a paz e a harmonia. que seja um ano cheio de esperanças e realizações. Que em nossos corações haja muito amor e em nossas mentes haja sabedoria para derrotarmos todo e qualquer desafio com que possamos nos deparar. Que nossa força, otimismo e vontade sejam fortes os suficiente para mantermos o otimismo.

Este é o meu desejo a todos vocês.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

RACISMO


O RACISMO é um dos muitos preconceitos que parece ter ganho mais fôlego nos últimos anos e em todo o mundo.

O racismo não é um preconceito novo. Tudo começou lá atrás, na Idade Antiga da história da humanidade. Cada povo escolhia a forma de cultura que queriam se dedicar. Os povos que se dedicam a agricultura e a domesticação de animais eram mais pacíficos, enquanto outros, encontravam nas guerras sua razão de viver. Eram agressivos e violentos, invadindo o território dos pacíficos de surpresa, queimavam tudo e matavam quase toda a população. 


Os sobreviventes eram tomados como escravos. Sem aviso e sem poderem se prepararem para a guerra (ou invasão) os povos pacíficos eram conquistados facilmente e tidos como povos fracos. Com as conquistas, os povos invasores aumentavam seus domínios e riquezas. E se orgulhavam de seus feitos. Um exemplo de povo dominador foram os romanos que tiveram seus domínios mais da metade do mundo conhecido da época.

Um exemplo mais recente, e que parece que muita gente esqueceu dos seus efeitos, foi o da Segunda Guerra Mundial. Em 1939, Adolf Hitler acreditava que somente a raça ariana era pura e perfeita. Em sua mente doentia, cismou que precisava limpar o mundo dos impuros. Escolheu os judeus que viviam na Alemanha. 

 


Imagens fortes? É isto que o racismo gera.

Hitler influenciou a população alemã a vê-los como uma praga que precisava ser extinta. Despojou os judeus de seus bens particulares, prendeu-os, fizeram experiências científicas, mutilou muitos e matou milhares nas câmaras de gás e nos campos de concentração. Não contente com isso, invadiu outros países europeus e fez o mesmo. A loucura de Hitler não tinha limites e se espalhava sobre seus comandados, principalmente os de SS.

O racismo é um tipo de preconceito horrível, por que julga as pessoas como inferiores e acreditam que fazendo-as sofrer com palavras ou ações, estão provando a sua própria superioridade.


Ledo engano. Ninguém escolhe a cor da pele, a família, cidade, país ou o continente onde iremos viver, quando nascemos. Apenas acontece. Todos podemos ser ótimos companheiros de trabalho, amigos fiéis, simpáticos, amorosos, inteligentes e tantas outras coisas que podem fazer valer a pena conhecê-las. A cor da pele, a família, o local do nascimento é apenas um detalhe tão pequeno que não deveria ser levado em conta, nem incomodar ninguém. No entanto, se incomodar, que fique para si. As outras pessoas não precisam ficar mais indignadas com atitudes eu revelam esse preconceito.

Há alguns anos atrás, atearam fogo num índio que dormia numa praça em Brasília. Recentemente, nos campos de futebol, investida sobre jogadores negros chamando-os de “macacos”. Mais recentemente, atrizes e atores da televisão tem sido as vítimas deste preconceito através das redes sociais.


Como ser racista num país miscigenado como o nosso? Que a cada dia fica mais moreno que branco? E outra coisa: quem perde tempo ficando incomodado com a cor da pele do outro, ou escrevendo xingamentos ou emitindo mensagens ofensivas sobre eles, mostra que não tem coisas importantes a fazer na vida. Que vá estudar mais, se informar melhor ou procurar algo melhor a fazer. Porque enquanto isso, os xingados estão trabalhando para divertir, levar arte e cultura e contribuindo positivamente para construir o país que queremos ter.


Senhores pais e professores, vamos ensinar nossas crianças e jovens a respeitarem os outros. Só assim, teremos um mundo melhor e mais justo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

COMO SURGEM OS PRECONCEITOS?

Nossa sociedade convive há séculos com muitos preconceitos. E existem vários tipos: raciais ou étnicos, religiosos, econômicos, culturais, sexual, dentre tantos outros. Nenhum tipo de preconceito é bom.


As ciências nos dizem que ninguém nasce preconceituoso, assim como ninguém nasce mau. E podemos observar essa afirmação na prática quando observamos as crianças pequenas tratarem com respeito, carinho, solidariedade e, muitas vezes, com a admiração pelo amigo negro, pobre, estrangeiro ou deficiente.

O preconceito é algo que se aprende. Vem do exemplo dos adultos e imitados pelas crianças nos primeiros seis anos de vida. Vejamos algumas situações fictícias, mas vistas por aí nesse mundão de Meu Deus.


João sempre brincava com Tião, um negrinho retinto, educado, esperto e muito falante. João era mais tímido, pouco falante e pouco esperto devido aos cuidados excessivos que recebia dos pais. João admirava as qualidades de Tião. Um dia, o avô de João veio visitar a família e viu os dois garotos brincando animadamente. Num momento a sós, o avô colocou João ao colo e disse: “Filho, evite brincar com esse garoto. Ele pode querer roubar seus brinquedos”. João ouviu atentamente, mas não entendeu aquela conversa. Mas uma coisa ficou martelando em sua cabecinha: “roubar os brinquedos”.


Pedro estudava numa escola inclusiva e sempre ajudava um amigo deficiente intelectual. Pedro falava muito sobre o amigo em casa e a família estimulava a amizade. Porém, ser deficiente era, para o pequeno Pedro, um detalhe tão insignificante que esquecia de comentar. Numa reunião escolar em que a mãe de Pedro compareceu, conheceu o tal amigo. E ficou muito chocada. Ao chegarem em casa teve uma longa conversa com o filho e terminou dizendo que Pedro deveria se afastar do amigo para não pegar a doença dele.

Joana tinha uma amiga asiática. A amiga viera numa leva de imigração e tinha costumes bem diferentes dos de Joana. Um dia, Joana a convidou para brincarem em sua casa. Após a brincadeira, a família desfiou um rosário de argumentos sobre as diferenças culturais, sociais e religiosas que justificavam, segundo eles, o afastamento de ambas.

Mesmo sem compreenderem os motivos pelos quais deveriam se afastar dos amigos, o afastamento aconteceu porque eram crianças obedientes. Sentiram saudades e falta dos amigos é claro. Mas obedeceram. Mas algumas expressões ditas nas conversas com os pais, martelavam suas cabecinhas. Não queriam ser roubados, nem ficar doentes, nem criar problemas. E sentem medo.um medo muito forte.

Crianças pequenas vivem num mundo diferente do mundo adulto. Num mundo onde as fantasias são mais importantes que a realidade. E para consolar a perda da amizade, inventavam coisas horrorosas sobre os amigos. O medo aumenta e incomoda.

Embora sejam crianças pequenas e ainda não saibam expressar coisas que sentem com facilidade, não são bobas. Ao contrário, são muito mais observadores e nesse quesito, batem de longe os adultos. As atitudes dos adultos são o alvo das observações infantis. Se ouvem os adultos xingarem, esbravejarem, resmungarem os imitam. E pais preconceituosos são exímios nessa ação. E se os adultos podem, elas não podem também.


A imitação é outra maneira de aprender no mundo infantil. E em pouco tempo, estão xingando, gritando, esbravejando e ofendendo os amiguinhos. E quando o amigo chora, recua ou fica triste, um sentimento de poder se apodera do agressor verbal.

O tempo passou e todos cresceram. João, Pedro e Joana são agora pré-adolescentes. Época de viver em grupo. E cada grupo sempre tem alguém que lidera os demais. Os personagens de nossa história lideram seus grupos. Mas, não são líderes positivos. Vivem promovendo confusões e arrumando brigas. O desrespeito verbal para com os colegas é sempre o ápice de qualquer confusão. E o grupo os apoia.

O apoio do grupo reforça a sensação de prazer em humilhar os outros. Por isso, todos os dias escolhem um para receber suas ofensas e brincadeiras de mau gosto. A humilhação do outro é sempre uma fonte de prazer e aplaca o medo que sentem desde pequenos. Mas o prazer é passageiro e logo, o medo volta a incomodar.

Toda liderança positiva ou negativa tem uma forte relação com o poder.  Mais ainda se a liderança é negativa. Sentir-se poderoso sobre o outro torna-se um recurso para diminuir o medo que tanto os incomoda. Por isso, se auto intitulam os “bam-bam-bans” do grupo. Sua palavra é lei. Subjugar os próprios companheiros às suas ordens é outra fonte de prazer. E o grupo se transformam em verdadeiras gangs.


Com o tempo, as ofensas verbais perdem o interesse e já não funcionam tão bem quanto antes. É preciso algo a mais para que o líder mantenha o seu status de valentão e continue sendo respeitado pelos outros membros. E se transformam em agressões físicas como forma de subjugar um desafeto.


O prazer em ver o outro caído e machucado é mais forte e o líder ganha mais prestígio. Agora, os comentários atuam como reforço. Mas também são passageiros e o medo que continua incomodando se transforma em ódio. A cor da pele, a nacionalidade, as diferenças físicas, a inteligência ou a falta dela, o sucesso ou a popularidade do outro soam como ameaça velada e implacável, que precisa ser destruída a todo custo. E os requintes de perversidade começam a aparecer. Por isso, o prazer e o poder se transformam em lesões corporais graves e assassinatos.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

QUANDO ALGO INCOMODA...

Quando algo nos incomoda é sinal que está na hora de fazermos alguma coisa. E é o que estou fazendo da maneira que sei e que posso fazer, alertando sobre um assunto que parece ter virado moda nestes últimos tempos: o PRECONCEITO.

O termo “preconceito” tem origem no latim e é formado por duas outras palavras: PRÉ, cujo significado é “o que vem antes” e CONCEITO, que significa “um pensamento, um entendimento, ou compreensão” de algo. Quando se juntam passa a significar “uma ideia anterior a algum fato”.

Tornando isto mais claro, é o mesmo que acontece com uma criança que, mesmo sem ter experimentado uma comida, afirma detestá-la. Se a forçamos comer, ela grita, xinga, empurra o prato e, muitas vezes, o atira ao chão.

Existem várias formas de preconceito: contra as diferentes raças, religiões, as linguagens regionais, da cultura, das formas de viver em sociedade, de gênero (homens e mulheres), das opções sexuais, das diferenças econômicas, das tecnológicas, da aparência pessoal.


Ninguém nasce preconceituoso, mas aprende a ser ouvindo os julgamentos dos adultos (familiares, professores, líderes religiosos ou estranhos) no meio em que vive.  Muita gente não gosta quando a família é a causa de muitos problemas sociais e comportamentais. Tomemos como exemplo uma família fictícia, cujo pai sempre chama a esposa de “vagabunda” (termo que, por aqui, é o mais baixo e humilhante dito a uma mulher) e a trata como tal (preconceito de gênero). Os filhos (em desenvolvimento) assistem a essa cena diariamente e vão assimilando que as mulheres são assim e devem ser tratadas desse jeito E quando ficam adultos, agirão segundo o exemplo desse pai.

O que está acontecendo no mundo de hoje, é que as famílias estão esquecendo de ensinar valores para os filhos, como o respeito aos semelhantes e suas diferenças que existem (de ser, de pensar e de agir). Preocupam-se em fazer-lhes as vontades, em presentear com objetos caros, em dar-lhes uma vida melhor. Coisas que exigem dos pais mais sacrifícios e lhes falta tempo, disposição, ânimo e presença, o que é mais precioso para as crianças.



Toda pessoa preconceituosa se acha dono da verdade. Só ele sabe, pensa ou faz o que é certo sobre algo. E não admite que as outras pessoas pensem ou se comportem de modo diferente. Por não ter uma razão justa e por não conseguir justificar esses pensamentos os expressam por meio da ação verbal ou de comportamento.

A principal intensão do preconceituoso é diminuir o valor do seu desafeto. E para isso se vale de alguns recursos: a humilhação (pessoal ou pública) é o seu favorito. Agem com apelidos desmoralizantes, xingamentos, injúrias, difamação pública. Quando, apesar de todo seu empenho, estes recursos não surtem o efeito desejado, parte para recursos mais extremos: as agressões físicas, as armadilhas ou emboscadas e, finalmente, a morte do desafeto. O objetivo agora é “tirar do caminho”.


Todo preconceituoso é covarde. Ele não tem coragem de agir sozinho. Por isso, vivem em bandos que compartilham a mesma ideia. O líder é aquele atingiu um estágio mais avançado de crueldade. Ou se esconde na multidão, como no caso do goleiro que sofreu “preconceito de raça”. E, ultimamente, estão utilizando um outro meio: as redes sociais. O anonimato é o grande aliado do preconceituoso.


Concluindo, toda e qualquer opinião ou sentimento apressado e sem uma reflexão racional fazendo com que haja uma ação hostil contra alguma coisa ou alguém, é considerado “preconceito”. Agir preconceituosamente é CRIME.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

HOMOSSEXUALIDADE NA VISÃO ESPÍRITA

Antes de mais nada é preciso saber que há uma distinção das práticas afro-brasileiras (como a umbanda e o candomblé) e o espiritismo. Nesta postagem vamos nos referir apenas ao espiritismo.


Embora para muitos os espíritos são “fantasmas” que vivem acorrentados para assustar e assombrar as pessoas. Para outras, os espíritos são “seres etéreos e esvoaçantes”. Mas ainda há quem diga que sejam demônios e que praticam rituais macabros. Tanto o pensamento de uns quanto de outros revela desconhecimento sobre o que seja o espiritismo. Desconhecimento que dá origem e acirra o preconceito religioso.


O ESPIRITISMO tem por princípio fundamental o amor a Deus, como Pai Bondoso, Amoroso e Justo. 

A prática espirita é a do Evangelho ensinado por Jesus Cristo. E tem no respeito ao próximo e na caridade seus pilares mais importantes.

Deus, como Pai de todos, conhece intimamente os desejos e necessidades de seus filhos (espíritos ou almas) e permite que cada um deles viva neste mundo para serem felizes e desfrutá-lo com bom senso. A cada um, Deus dá o livre-arbítrio, ou seja, agir da maneira que achar melhor. E compreende se eles escolhem de maneira equivocada ou cometem erros. E como é Justo, dá inúmeras chances deles se recuperarem, permitindo que retornem a este mundo para aprenderem e evoluírem através da experimentação de novas situações.  É a chamada “reencarnação”.


Para que esse “espírito ou alma” possa viver, experimentar, aprender e evoluir neste mundo precisa de um corpo material. Um corpo de carne e osso. E para que se obtenha esse corpo precisará da união de dois corpos para gerar um novo ser. E se Deus precisa que um corpo material seja gerado, por que Ele seria contra a relação e ao ato sexual se este é o único meio de se obtê-lo? Por isso é que Deus quer que mantenhamos nossos corpos materiais o mais saudável possível.


Então, Deus é contra o homossexualismo? 

A resposta é NÃO. Quem nunca disse ou ouviu dizer que “Deus escreve certo por linhas tortas”? Compreender os propósitos da homossexualidade pelo ponto de vista da reencarnação não é fácil. Mas vou tentar explicar da melhor maneira que posso.


Imaginem uma peça de teatro. No palco estão vários atores e atrizes, cada qual representando um papel dessa peça. João faz o papel de um padeiro. João não é padeiro, nem nunca foi, mas “faz de conta” que é. Ele age e pensa como padeiro. Tempos depois, a peça sai de cartaz e os atores começam uma nova apresentação. João permanece no elenco e vai encenar um rei (Luis XV, por exemplo). Novamente, João não é rei, nem Luis XV, mas age como se fosse. E assim, de tempos em tempos, João recebe um novo papel masculino e vai desempenhando-os da melhor maneira que pode e sabe fazer, porque João é um bom ator. No entanto, João tem uma surpresa num próximo evento: o diretor lhe diz que seu novo papel será o de uma mulher. João o representa seu papel a contento, mas de vez em quando, num gesto banal, numa forma de olhar, numa piada, no pegar um objeto João mostra a sua masculinidade. Nem a mais forte maquilagem consegue disfarçar esses pequenos detalhes, porque as experiências de homem em João ficaram mais impregnadas. 

O mesmo acontece com Vivi, uma famosa atriz, com representações de papéis femininos e que, inesperadamente, se vê fazendo um papel masculino. Ao contrário de João, os gestos, o olhar, o andar, o modo como Vivi se expressa são mais delicados, femininos e mostram que ela não é homem.

E nesta vida é assim. Imaginemos outros dois personagens: Jonas e Júlio. Por várias encarnações, Jonas foi mulher e agora vive num corpo de homem. Júlio, que sempre foi homem, continua num corpo de homem. Ambos se encontram, se apaixonam e decidem viver juntos.


Esquecendo-se o corpo material (masculino ou feminino) e pensando apenas nos espíritos, o encontro dessas almas continua sendo sempre de um homem com uma mulher. E onde está a aberração?

Qual será o propósito de Deus para as uniões matrimoniais de pessoas do mesmo sexo, já que nem os espíritos, nem os mesmos corpos físicos semelhantes engravidam? A resposta não está muito distante de nós. Basta observar as entrevistas e depoimentos desses casais na mídia. A maioria deles diz querer adotar, abrigar, cuidar e educar crianças. E isto não é CARIDADE, a mais bela de todas as virtudes?

Mas você deve estar se perguntando como ficam os casais homossexuais que não pretendem fazer adoção, não é? O que é o prazer? Para você é apenas o sexual? Quando amamos o próximo mais que a nós mesmos, desejando que o outro seja feliz, satisfazendo suas necessidades de afeto, ouvindo seus problemas e compartilhando a vida. Também não é CARIDADE?



Deus só não gosta de desrespeito, de preconceito seja lá do que for, de xingamentos e ofensas. De resto, Deus é Pai e, como tal, ama seus filhos incondicionalmente. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

E O QUE PENSAM AS IGREJAS PROTESTANTES?

Os luteranos, calvinistas, presbiterianas, evangélicos, metodistas, adventistas e batistas fazem parte do chamado Igreja Protestante. Por que são chamadas dessa forma?

No início do século XVI, na Europa Ocidental, os padres da Igreja Católica vendiam as chamadas “indulgências”. Ou seja, para garantir a entrada dos fiéis no reino dos céus, os padres cobravam por uma bênção (que deveria ser de graça) e exigiam que fizessem sacrifícios exagerados.


O alemão e monge católico de nome Martinho Lutero se rebelou contra essa venda por considerar uma “exploração” da benção de Deus e porque na grande maioria os fiéis eram muito pobres e viviam em grandes dificuldades. Então Lutero criou novas regras para a paróquia que tomava conta com a intenção de chamar a atenção do clero para esse fato. Logicamente, esta atitude desagradou ao alto comando da Igreja e, em 1530, decidiram excomungá-lo.

Fora da Igreja católica, em Lutero criou uma nova Igreja que ficou conhecida como “Luteranismo”, onde implantou as regras e modificou alguns dogmas (verdades absolutas). E porque protestava, Lutero e seus adeptos ficaram conhecidos como “protestantes”. Em pouco tempo, o Luteranismo se espalhou pela Alemanha e por outros países europeus. 

Na França, outro dissidente da Igreja Católica chamado João Calvino, decide também criar uma outra Igreja, pregando que a “Palavra Divina” não poderia ser contestada, que a fé deveria vir sempre em primeiro lugar e que as pessoas deveriam viver apenas do seu trabalho e do pagamento que recebia por ele. Ser rico ou pobre era, para Calvino, uma “predestinação” divina.

Não demorou muito para que o protestantismo chegasse à América. Nos EUA, ganhou novas ramificações: os presbiterianos, os adventistas, metodistas e os batistas. Ao chegar na América do Sul, os protestantes passaram a ser chamados de “evangélicos”, porque pregavam com o Evangelho nas mãos e citavam os versículos bíblicos.

                                                 missionários americanos

Só chegaram no Brasil em 1824, quando missionários americanos e europeus passaram a vir para cá. Com o tempo, novas Igrejas foram sendo criadas. Mas estas não são puras, isto é, possuem misturas dos dogmas de umas e outras.


Assim, as primeiras Igrejas protestantes puras seguiam os principais dogmas do catolicismo e eram contrários ás práticas homossexuais e hoje, são contrários aos casamentos gays. Algumas, mais recentes, acreditam que o homossexualismo é uma doença e que podem ser “curados” graças a uma oração e bênção do pastor que recebe de Deus esse poder. Outras são mais conservadoras e outras, mais liberais.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

COMO A IGREJA CATÓLICA VÊ O HOMOSSEXUALISMO?

Antes de continuarmos falando sobre a homossexualidade, precisamos entender alguns pontos importantes.


A Igreja Católica Romana possui como partes essenciais de sua doutrina a “Palavra” e “os sacramentos”. A “Palavra” refere-se aos ensinamentos do Evangelho. Já os sacramentos são rituais que visam manter e fortificar a fé dos fiéis. Por meio desses rituais os fiéis recebem as “graças divinas”. O batismo, a confissão, a comunhão, a penitência, a extrema-unção, a ordem e o matrimônio são sacramentos e foram instituídos por Jesus Cristo como “sinais ou gestos da bondade divina”. Segundo a Igreja Católica Romana, os sacramentos são necessários para a “salvação” dos fiéis e para que alguns momentos da vida cristã receba um ar de sacralidade.


Se o matrimônio é um sacramento, o comportamento sexual é quase isso. Para a Igreja Católica Romana, a bênção recebida na cerimônia de casamento o torna “sagrado” para sempre. Os sacramentos são dados uma única vez para cada pessoa, com exceção da confissão e da penitência. Um sacramento recebido vale para a vida inteira, daí o sacerdote dizer a célebre frase “até que a morte os separe”, quando o casamento termina. Já o comportamento sexual entre o homem e a mulher é “tolerado” por servir à procriação. Portanto, tudo o que for diferente disto, não é sagrado. E se não é sagrado é visto como pecado.

Para essa Igreja, um segundo casamento, aborto não naturais, sexo antes do casamento e atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo são “pecados graves”, pois contrariam a ideia de sacralidade do casamento e dos sacramentos.

A homossexualidade é vista como antinatural e acreditam ser incompatíveis com as leis da natureza. Afirmam que um homossexual não vem da complementaridade afetiva e sexual genuinamente concedida pela graça divina durante a benção do casamento. O mesmo acontece com outras formas em que a sexualidade se faz presente: sodomia, contracepção, pornografia e masturbação. Portanto, quem age destas formas estão em pecado.


A Doutrina Católica Apostólica Romana esclarece que estar atraído ou sentir desejo homossexual não é pecado por si só porque é um ato involuntário. O pecado passa a existir quando a pessoa se deixa levar por eles e, consciente e voluntariamente, pratica e se deleita de prazeres com o ato sexual com pessoas do mesmo sexo. É pecado também ter fantasias a esse respeito.

Aos homossexuais a igreja Católica aconselha castidade, ou seja, abster-se da pratica sexual motivados pelo autodomínio, força de vontade, pela oração e pelos sacramentos já recebidos. Acreditam que com estas práticas, pouco a pouco, chegarão a uma “perfeição cristã”.


No entanto em seus pronunciamentos ao mundo, o Papa João Paulo II, afirmou e reafirmou a “Carta Homosexualitatis” como a opinião da Igreja sobre os homossexuais. A carta diz que o problema do homossexualismo é o comportamento ruim e desordenado. Portanto, um problema moral que deve ser combatido. Mas reprova a violência, o preconceito e a discriminação contra os homossexuais e incentiva e aconselha os fiéis fazerem o exercício do perdão, ou seja, acolherem essas pessoas com delicadeza, respeito e compaixão.

Apesar desse discurso bonito, cheio de boa vontade e com ares de modernidade, em 3 de junho de 2003, a Santa Sé emite um documento proibindo que sejam feitas as uniões matrimoniais entre pessoas do mesmo sexo sob a alegação de ser antinatural, de ser falta de respeito á dignidade humana, inadequada á dimensão conjugal que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais, que não servem para a procuração e que falta a esses parceiros a experiência da maternidade ou da paternidade. O documento fala também do “perigo” que as crianças correm ao serem inseridas em um ambiente homossexual. Adotar e criar uma criança, seria uma “violência” ao seu pleno desenvolvimento humano, visto que poderia ser influenciada a tornar-se homossexual também, já que ainda é um ser indefeso e imaturo. O documento foi debatido e recebeu muitas críticas pelo mundo a fora, inclusive de muitos padres, bispos e cardeais.



Desde agosto de 2005, a Igreja Católica proíbe que homossexuais (com “tendências enraizadas” ou que “apoiem a cultura gay”) sejam seminaristas e se tornem padres por um documento assinado pelo Papa Bento XVI.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

AS RELIGIÕES E A SEXUALIDADE

EM LINHAS GERAIS

Todas as religiões preocupam-se com a questão da sexualidade. Muitas delas veem o sexo como dádiva divina. Dessa maneira, as comunidades religiosas ganham status de legalidade para estudar, orientar e criar normas que determinarão a vida dos fiéis.

Como em outras instituições, o primeiro contato com a religiosidade é sempre familiar. A família ensina aos mais novos alguns preceitos, os levam aos cultos e passam alguns valores morais. Portanto, todo fiel sabe ou tem ideia do que lhe será exigido em termos de normas e de padrões de comportamento. Bem mais tarde, porém, é o próprio indivíduo quem decide se permanecerá nesta ou procurará outra religião.

Todas as religiões prezam e orientam seus fiéis para uma boa conduta moral. O objetivo é formar as pessoas para que se comportem adequadamente em várias situações. E para isso, procuram divulgar os padrões de comportamento por acreditarem que eles são o “ideal”. E o fazem o mais frequentemente possível.


Dentre esses padrões de conduta estão os temas: família, sexualidade e as práticas sexuais. A maioria das religiões acreditam que o sexo é “uma energia vital” e, portanto, um presente do Divino. Com relação ao prazer sexual, acham que merece atenção e cuidado.

Para todas as religiões, a família é um agrupamento fundamental. Porém, só a consideram se for legitimada, ou seja, constituída por um homem e uma mulher unidos pelos “laços sagrados do matrimônio”. 



Após o casamento as práticas sexuais são liberadas. O sexo visa apenas a procriação para a manutenção da espécie humana. Se o casal ao se relacionar sexualmente e desfrutar do prazer carnal estará sendo abençoado pelo Divino. Mas, se não obtiver prazer, estará cumprindo ao objetivo da procriação. Segundo essa maneira de pensar, o casamento atua como uma forma de coibir os abusos, controlar o desejo sexual e manter o ato sexual na esfera do sagrado. 


Assim, a prática sexual realizada antes ou fora do casamento incorre em pecado grave. Ele será mais grave ainda se os parceiros forem do mesmo sexo. E como toda rebeldia ao padrão estabelecido, merece ser contida e punida. 

Mas as religiões também falam em “perdão”. O fiel que se arrepender profundamente da falta cometida e lutar para não voltar a cometê-la, poderá ser perdoado. O controle do desejo sexual e o celibato são as orientações mais frequentes para esse perdão.


Embora as religiões estejam um pouco mais abertas ás modernidades da vida atual, algumas delas não abrem mão de seus dogmas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

NO PENSAMENTO DE JACQUES LACAN...

Jacques Lacan é um psicanalista francês, que viveu de 1901 a 1981, portanto, mais do nosso tempo. Na juventude, foi discípulo de Sigmund Freud, mas atreveu-se a discordar das ideias do mestre com relação à homossexualidade que era muito repressiva e voltada para a moral e os “bons” costumes.

Segundo os críticos e estudiosos do trabalho, obras e pronunciamentos de Lacan afirmam que no começo da carreira, Lacan também se referia a homossexualidade como uma “perversão”. Mas, justificava que não via nada de patológico ao usar o termo. Usava o termo porque contrariava os costumes da época. E como tal, poderia ser corrigida.

Para as ciências nada é definitivo. O que parece certeza hoje, pode ser mudado amanhã ou no mês, ano ou década seguintes. Basta que se descubra um fato novo. E foi o que aconteceu.



Nos anos de 1960 a 1980, a humanidade vivia anos de inúmeras e intensas transformações sociais. E dentre elas a do erotismo humano. Enquanto isso, nas universidades norte americanas surge um movimento pró-gays e lésbicas e textos de trabalhos acadêmicos sobre a homossexualidade e que abriam longas discussões sobre os termos “heterossexual”, “homossexual” e outros, pois não eram apenas resumos das ideias e confrontamentos das ideias dos grandes psiquiatras e psicólogos da época, mas relatos de experiências vividas por gays e lésbicas. Trabalhos de qualidade que colocavam em dúvida os antigos comportamentos, traziam ideias novas sobre a sexualidade e sugestões para um tratamento mais natural e de respeito sobre o assunto. Textos que, a partir de 1980, se tornariam conhecidos no mundo todo e por causa deles se desencadearam muitos movimentos sociais.


Lacan pensava muito e dedicava longo tempo de estudos sobre essas transformações. Via nas condutas humanas inúmeras variações: algumas condutas eram deixadas para trás e substituídas por outras. As pessoas passaram a escolher o que era melhor para elas: manter um comportamento rígido a séculos ou mudá-los para outro mais moderno, mais livre e menos criterioso. E isto nada tinha a ver com doença ou perversão.


Lacan leu os trabalhos universitários e se pôs a pensar: se os comportamentos humanos são baseados em escolhas, a sexualidade humana também seria assim. E pensando dessa maneira, pronunciou num evento científico que, a razão principal e única causa da homossexualidade seria a da “escolha” pessoal.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A HOMOSSEXUALIDADE NA VISÃO DE JUNG

Algumas considerações devem ser feitas antes de tratarmos do tema central desta postagem. Muitos leitores talvez nunca tenham ouvido falar de Jung ou de nunca terem entrado em contato com sua obra. Vou tentar ser o mais breve possível e de assuntos que interessam ao tema.

QUEM FOI JUNG?

Seu nome era Carl Gustav Jung. Foi um psiquiatra suíço e viveu entre os anos de 1875 a 1961. Foi aluno de Freud e ousou divergir das ideias do mestre. Estudou muito, comprovou seus pensamentos em várias culturas desde as mais primitivas até as mais avançadas e depois as colocou em vários livros. Fundou a Psicologia Analítica baseada numa teoria complexa e profunda, porém sempre muito atual. Jung foi um homem com uma visão de mundo e de pessoa muito além do seu tempo.

A TEORIA JUNGUIANA

Para Jung, além do corpo físico, os seres humanos são dotados de psique (termo grego que significa “alma”). Mas, uma psique não tem nada de mística ou religiosa. Apesar de invisível, seus efeitos da psique ou alma podem ser observados através dos comportamentos humanos. A psique, para Jung, era composta de duas partes: a consciência e o inconsciente. E cada uma com suas subdivisões. A consciência ocupa um pequeno espaço e seu centro é o ego ou eu.

Ego (Eu) é a consciência do ser individual e íntegro que cada um de nós é. Também da consciência de que somos seres sociais e de que precisamos nos relacionar com nossos semelhantes.


Um outro ponto importante da consciência é a “persona”. Uma espécie de máscara invisível, mas que nos permite viver em sociedade e nas mais diversas situações. Assim adotamos as máscaras de filhos, de pai ou mãe, de netos, de alunos, professores, dentistas, médicos etc e nos comportamos como tais.

Já o inconsciente ocupa um espaço imenso. A consciência seria uma pequena parte imersa no inconsciente, como uma pequena ilha num oceano qualquer. 

                                                Ilha = consciência, 
                                                     azul claro = inconsciente pessoal, 
                                                     azul escuro = inconsciente coletivo.

A parte do inconsciente próxima da consciência, fica o “inconsciente pessoal”, ou seja, cada pessoa tem seu inconsciente particular onde deposita os acontecimentos indesejáveis que pretende esquecer. O restante do imenso espaço é ocupado pelo “inconsciente coletivo”, ou seja, memórias do processo evolutivo da espécie humana e que está presente em todas as culturas.

É nesse inconsciente coletivo que vagam os “arquétipos”, que nada mais são do que pontos de energia viva e autônoma em forma de imagens. Os arquétipos parecem adormecidos. Mas, basta uma pequena ação humana para que se ativem e passem a influenciar, positiva ou negativamente. o comportamento dos indivíduos.


Um desses arquétipos interessa particularmente para tema desta postagem. É o arquétipo de ANIMA e ANIMUS, que influencia diretamente no comportamento de cada homem e de cada mulher.

Cada pessoa tem uma imagem arquetípica do que é ser homem ou do que é ser mulher. Quando alguém pede para descrevermos o homem dos nossos sonhos, o descrevemos como másculo, forte, viril, racional, enérgico, eficiente, provedor e protetor. Quando descrevemos uma mulher, o fazemos como delicada, sensível, dependente, submissa, amorosa, maternal e frágil. Por que? Porque era assim no nosso antepassado mais remoto e estava em jogo a sobrevivência da espécie. O tempo passou, as coisas mudaram, mas a imagem arquetípica continua a mesma.

SOBRE ANIMA E ANIMUS

Segundo a teoria junguiana, anima e animus são opostos que coabitam o mesmo arquétipo. Anima influencia o comportamento feminino e animus, o comportamento masculino. Por essa razão, o nosso consciente só admite que os seres humanos se diferenciem como homens e mulheres de acordo com as diferenças físicas presentes nos órgãos sexuais. O consciente não leva em conta as fortes influências da psique e dos arquétipos.

No entanto, homens e mulheres são participantes do mesmo inconsciente coletivo e estão sujeitos a influência de anima e de animus ao mesmo tempo.

E se considerarmos a forma como a psique, os arquétipos, suas influências e como os opostos atuam (quando um está mais presente anula o outro) sobre os comportamentos humanos e, em especial, na questão da sexualidade, podemos dizer que os seres humanos estão divididos em quatro categorias: 1- homem com influência de animus; 2- homem com influência de anima; 3- mulher com influência de anima; 4- mulher com influência de animus.

Quem se lembra de uma música antiga e muito popular, “FEMININO E MASCULINO”, composta e gravada por Pepeu Gomes? Só para ilustrar, um trechinho dessa música:

“Ser um homem feminino
Não fere o meu lado masculino
Se Deus é menina e menino
Sou Masculino e Feminino...”

E esse trecho explica claramente o efeito de anima e de animus. Como participante do mesmo e único inconsciente coletivo, homens e mulheres recebem a influência tanto de anima quanto de animus, porem em graus diferentes. Assim, se o corpo masculino tem como influência psíquica do arquétipo de animus e o corpo feminino, o de anima, o ego o identifica como homem ou mulher. 


A consciência aceita numa boa e suas personas ou máscaras sociais se comportarão adequadamente (como homens ou mulheres) nas mais diversas situações do cotidiano. Não haverá conflitos. Sexualmente, um buscará no sexo oposto ao seu, as qualidades que lhe faltam e que estão presentes no oposto anulado. Então os classificamos como heterossexuais.

Mas, e quando um corpo masculino é influenciado por anima e o corpo feminino é influenciado por animus? Aí então, a consciência entra em conflito. Como a presença do arquétipo é muito forte, o ego não reconhece e não aceita o corpo físico. Se tem anima como predominante, o corpo masculino se torna estranho e incompatível com as qualidades de anima. O mesmo acontece com animus num corpo feminino. As personas também não adequam os comportamentos. Assim encontramos homens com atitudes e comportamentos femininos e mulheres com atitudes e comportamentos masculinos. Sexualmente, buscarão as qualidades que lhes faltam em pessoas do mesmo sexo e que completam o oposto anulado.


Por que não procuram do sexo oposto? É o que fazem. Mas essa busca não está no sexo do corpo físico (órgãos genitais), nas no corpo da psique e do arquétipo anulado. Então, chamamos essas pessoas de homossexuais.

Quando Jung explicou esta teoria, o mundo científico quase veio abaixo. Uns aceitaram logo, outros ignoraram a teoria. Estes últimos, também ignoraram Jung chamando-o de louco. E como Jung dizia que toda loucura tinha um fundo de verdade, não se incomodou em ser considerado assim. Por isso, suas teorias, estudos e pensamentos só se tornaram conhecidos após sua morte.

Será que era loucura de Jung ou algo que se vê constantemente? Seria Jung um louco ou alguém com uma visão além do seu próprio tempo? Aceitar ou não esta teoria fica a cargo de cada um. Eu só escrevi o que entendi da teoria.