O
transtorno paranóide de personalidade NÃO É uma doença mental. NÃO É, nem pode
ser confundida com a PARANÓIA. Ao contrário, é um modo de pensar, de sentir e
de se relacionar com os outros e com a realidade. É uma maneira de ser do
sujeito. Gosta desse seu jeito de ser e
se acha autêntico.
Este
transtorno, como todos os outros de personalidade, independem do sexo (embora
seja encontrado em maior número nos homens), da cultura ou do grupo social onde
o sujeito está inserido. E seus sintomas aparecem no final da adolescência ou
no começo da fase adulta.
CARACTERÍSTICAS
DO COMPORTAMENTO
São pessoas de uma
teimosia empancada, desconfiados ao extremo e dissimulados (não assumem o que
fazem porque a culpa é sempre do outro) o que dificulta o convívio com
familiares ou amigos.
São pessoas que
valorizam e defendem suas ideias ferrenhamente e nunca mudam de opinião. Só o
que pensam, dizem ou fazem está correto e são sempre os detentores da razão. Quando
discutem sobre qualquer assunto, defendem suas ideias de tal forma que podem
ser considerados como fanáticos por seus interlocutores.
Adoram fazer críticas
e comentários dos outros. Mas, detestam ouvir críticas ou comentários a seu
respeito. Quando isso acontece, ficam sempre na defensiva e respondem com
ironia ofensiva e provocativa chegando, muitas vezes, ao insulto. E quem criticou
ou comentou logo se torna seu inimigo.
Outra
característica dessas pessoas é a desconfiança. Os outros (parentes, amigos,
vizinhos ou conhecidos) são sempre vistos como uma possível ameaça. Acreditam
que possam ser explorados ou prejudicados por elas. Por isso, estão sempre
vigilantes e não exitam em atirar na cara que são infiéis, desleais ou mal
agradecidos. Também são possessivos e ciumentos.
Nos
relacionamentos amorosos ou de amizade parecem frios e distantes. Gostam de
parecer objetivos, racionais e pouco emotivos. Para essas pessoas, não existe no mundo
pessoas que sejam merecedoras de sua dignidade e seus nobres sentimentos. Numa
reunião familiar, por exemplo, após uma breve conversa, essa pessoa dá um jeito
e fica sozinho num canto.
Se
acham perfeitos e exageram em mostrar suas habilidades. Querem ser admirados e
respeitados por sua inteligência, sagacidade e esperteza. Mas é, justamente
neste ponto que reside o grande contrassenso deste transtorno. Na verdade, todo
esse comportamento exagerado tem uma única razão: esconder o “medo que sentem do
outro”.
As
pessoas com este transtorno são extremamente fantasiosas. E acreditam tanto nas
suas fantasias que não conseguem separar o que é real do que é imaginação. É
essa dificuldade que os deixa inseguros. Temem ser abandonados ou rejeitados.
Muitas
vezes, algumas situações banais do cotidiano podem ser interpretadas por esses
eles como situações humilhantes, ameaçadoras, maldosas, hostis, enganadoras ou
como rejeição, porque distorcem a realidade. E para saírem dessas situações
desagradáveis adoram fazer teatrinhos dramáticos (sempre são as vítimas) e
chantagens emocionais. Porém, em outras ocasiões, essas mesmas situações são
consideradas normais e passam despercebidas.
Por
causa da forma de personalidade as pessoas com esse transtorno são orgulhosas. Podem
ser agressivas, hostis e violentas porque perdem facilmente o controle,
deixando-se levar por seus impulsos.
O tratamento de pessoas com esse transtorno é psiquiátrico.
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