OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

DISTÚRBIOS MENTAIS NA ADOLESCÊNCIA


Já afirmamos, por diversas vezes, que a adolescência é um período complicado. Um período de transformações internas lentas, sensíveis e progressivas e de atividades intensas. A soma de tudo isto mexe  com as emoções,  com a mente, com a vida  e o comportamento desses jovens.

Felizmente, a maioria dos jovens passa por esse período com certa tranquilidade. Mas, alguns jovens passam a apresentar um comportamento pouco adequado para o convívio social. Não se trata só do uso de drogas ou dos transtornos anteriormente descritos. Algo mais sério que eles: os “distúrbios mentais”.

Não. Também não se trata de deficiência, mas de uma doença que atinge a mente dos jovens, fazendo com que passem a apresentar comportamos estranhos. Ás vezes, maquiavélicos.

Cabe aqui, um esclarecimento e uma diferenciação entre distúrbio mental e deficiência mental.

Uma pessoa pode nascer com um funcionamento cerebral lento, dificuldade em memorizar e de compreender as coisas e situações. Ou adquiri-la mais tarde por meio de um acidente traumático. A isto chamamos de “deficiência”. A deficiência é, portanto, uma condição ou estado do sujeito.

Durante séculos, os “deficientes” foram tratados como “doentes mentais”. Ao longo do tempo, foram mortos, presos e torturados por causa dessa confusão. Portanto, estava mais que na hora de desfazer esse engano de termos. E a partir do ano de 2000, passou a ser chamada de “deficiência intelectual ou cognitiva”. Mas, muitos profissionais e leigos ainda se valem do nome antigo.

Nos distúrbios mentais, as pessoas nascem com o cérebro com um funcionamento normal. Não há lesões ou qualquer outro impedimento que afete a memorização ou a compreensão. Essas pessoas passam pela infância e pela puberdade sem maiores problemas, mas aparecem na adolescência de forma gradual e que pode ser notada pelos pensamentos e comportamentos. Algumas pessoas podem apresentar essa doença ainda na infância, mas não são tão comuns. Trata-se, portanto, de uma DOENÇA e não de um estado ou condição do sujeito. Uma doença que atinge a mente das pessoas.



O QUE É A MENTE?

Poderia buscar uma definição de mente num dicionário ou livro de um autor famoso. Poderia usar palavras bonitas e difíceis para descrevê-la. No entanto, seria de difícil compreensão. Portanto, descrevo-a como eu a entendo, mas baseada em tudo o que li e aprendi nos livros, nas aulas e vivenciei e vivencio.

A mente é o quem nos faz tomar consciência de quem somos, do que pensamos e do que sentimos e do como e do por que agirmos de determinada maneira. Nos faz reconhecer as outras pessoas como seres individuais e diferentes de nós e compreender seu modo de ser, sentir, pensar e agir. Ela também nos faz classificar as coisas, situações e fatos que aconteceram num passado próximo ou distante, do está acontecendo agora e nos dá a visão de futuro, nos fazendo planejar e organizar o que irá acontecer. A mente é quem nos mantém interessados por alguma coisa, provoca nossos desejos e vontades, cria necessidades e nos dá forças para vencê-las apesar dos obstáculos que aparecem durante essa busca. E é ela quem nos faz progredir, melhorar e vencer as dificuldades.


Em resumo, a mente é quem nos faz distinguir entre a ilusão e a realidade. Ela está em nós, mas não em um lugar específico do nosso corpo ou do nosso cérebro. A mente é um organismo vivo, porém, subjetivo. Ela envolve nosso cérebro, porque ela é o resultado de todo o conjunto de funções cerebrais chamadas “funções superiores”. Essas funções envolvem a nossa memória, a nossa inteligência, a razão, a linguagem, a imaginação, as intuições, as emoções, os sentimentos, os sonhos e a noção de tempo e espaço. A mente é, portanto, a nossa essência.


Quando a doença mental se instala, tudo fica confuso e tudo se perde. O que era real é visto como ilusão. E o que era ilusão é visto e sentido como realidade.

Na doença mental, dizemos que a consciência se parte. Quebra ou se estilhaça, conforme a gravidade dessa doença. E quando isso acontece, a pessoa perde o senso de realidade. Age mais de acordo com seus instintos do que de maneira consciente. Uma mente doente produz pensamentos contraditórios, ritualistas que, muitas vezes, se transformam em comportamentos desajustados, premeditados e diabólicos. Em certos casos, podem colocar em risco a vida de outras pessoas.

Uma mente doente pode apresentar-se nas seguintes graus: leve (como nas neuroses), moderado (como nas psicoses) e grave ou severo (como na esquizofrenia). É preciso dizer que, cada grau apresenta-se com níveis semelhantes: leves, moderados e severos.

Descreveremos cada grau e as doenças que contém esses graus nas próximas postagens. Conhecer nunca é demais.

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