OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

SOB O DOMÍNIO DO CRACK (I)

DROGAS ILÍCITAS
Obs: como o texto é longo, vou postá-lo em partes.

Na língua inglesa existe o verbo “to crack”, cujo significado é “quebrar”. O crack, essa droga perversa, tem este nome porque ao ser acesa e durante sua queima, dá pequenos estalos como se tivesse quebrando ou trincando um cristal. E na verdade está. Os cristais de suas pedras estalam porque se partem.

O QUE É O CRACK?
Depois de retirado o sumo do mesmo vegetal com que se produz a cocaína, o resíduo vegetal é lavado e espremido, formando assim um sumo com menor teor, ao qual podem ser associadas outras substâncias tais como: outros tóxicos, cimento branco, pó de talco, pó de vidro, ácido acetilsalicílico, etc. O que sobra disso tudo é denominado “pasta de coca”.
O crack é a junção dessa pasta com bicarbonato de sódio. O bicarbonato de sódio ao entrar em contato com a água produz uma reação química formando pequenos cristais. Assim, com a evaporação da água, essa mistura endurece formando-se as “pedras de cocaína” ou, como foi chamada mais tarde, “pedras de crack”.
Não se pode afirmar que a pedra de crack é um derivado da cocaína. O crack não é uma substância pura, porque houve a mistura de um outro elemento.

COMO É USADA?
Para que essas pedras sejam utilizadas como entorpecente, é preciso que seja queimada. Os usuários fazem uso de um cachimbo, do narguilé ou fazem um improviso utilizando latas de refrigerante ou de cerveja. Da queima da pedra inteira ou raspada sai uma fumaça que é aspirada pela boca e engolida. Daí dizer-se que é “fumada”.
 

Dez segundos após a aspiração, a fumaça atinge Sistema Nervoso Central (SNC) e produz um estado de euforia bem mais forte que a da cocaína. Porém, essa euforia dura de 3 a 10 minutos. Depois disso, o usuário entra em estado de angústia depressiva, alucinações e atitudes paranoicas, como por exemplo, ilusões de perseguição. Para ficar livre dessa angústia, compensa com nova dose. E, a cada dose, o usuário vai se tornando mais e mais dependente.
Quando o crack é dissolvido pode ser injetado e seus efeitos são tão rápidos quanto os fumados.

PORQUE FOI SE EXPANDINDO?
Em 1970, para conseguirem o pó de cocaína, os usuários dependiam do sem plantio, do beneficiamento das folhas e do refinamento. Isto fazia da cocaína uma droga cara, razão pela qual foi apelidada de “droga dos ricos”. Mas, os jovens das classes médias e baixas dos Estados Unidos também queriam fazer uso dela. Por isso, em 1980, os jovens de lá, passaram a utilizar a pasta que era pouco utilizada ou, normalmente, jogada fora. Dessa forma, a droga fica mais barata e acessível a todas as camadas sociais. Daí, tornar-se popular e a rápida expansão de seu uso.

OS EFEITOS
Os efeitos do crack são os mesmos da cocaína. Porém, mais intensos. Como o estado de euforia é curto, os usuários costumam tomar outras doses antes que entrem na fase depressiva, e neste caso, a cada dose, os efeitos ficam mais intensos ainda. Isto provoca irritabilidade, agitação e a paranoia. As doses sucessivas podem resultar numa psicose paranoica, levando o sujeito a perder o senso de realidade ter as alucinações.


Se o uso do crack em doses sucessivas e concomitantes com o uso de anfetaminas, da cocaína pura ou da ingestão de bebidas alcoólicas, a alta podem produzir o “bug da cocaína”, um formigamento sob a pele e que faz com que o usuário acredite que seu corpo está sendo invadido por parasitas (parasitose delirante). 

Essas ilusões podem ser seguidas de febre alta, abstinência do álcool e alucinações visuais de outros tipos, geralmente, aterradoras. Quando isso acontece, as pessoas se ferem propositalmente causando feridas cutâneas. Durante os delírios podem se tornar agressivas e cometer furtos e outros crimes.

fontes:

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