OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O PÓ BRANCO OU COCAINA


DROGAS ILÍCITAS

Saiu o laudo pericial afirmando que o vocalista da Banda Charlie Brown Jr, o Chorão, morreu de overdose do famigerado pó branco. Assim, a cocaína fez mais uma vítima. Vítimas na flor da idade, com brilhantes carreiras a serem conquistadas e todas as classes sociais.

O QUE É A COCAÍNA?

A cocaína é um derivado da “coca”, um arbusto natural, cujo nome científico é Erythroxylun coca. Esse arbusto tem folhas ovaladas ou elípticas, flores brancas e pequenas e frutos vermelhos e brilhantes. De suas folhas extrai-se o sumo que, depois de refinado, transforma-se num pó branco, cristalino e com efeitos anestésicos. São necessários cerca de 700 kg de folhas dessa planta para que se obtenha 1 kg de pó.



HISTÓRICO

A Erythroxylun coca cresce naturalmente na América Latina, mais precisamente, na região andina. Foi descoberta há centena de anos pelos antigos povos que habitavam a América do Sul. Muitos desses povos mascavam as folhas de coca para suportar por longos períodos a sede, a fome e o cansaço. Esse costume ainda perdura entre as populações pobres de alguns países sul-americanos, como por exemplo, na Bolívia.



A primeira pessoa a utilizar a cocaína com finalidades terapêuticas foi Sigmund Freud, ao tratar um viciado em morfina (morfinômano) em pequeníssimas doses. A experiência teve sucesso no início. Porém, não demorou muito para surgirem efeitos desagradáveis, fazendo com Freud abandonasse a experiência ao perceber que seu paciente se tornara um dependente dessa droga.


OS EFEITOS

No início do uso, assim como todas as substâncias tóxicas, a cocaína produz uma sensação de euforia e perda do medo e da ansiedade, fazendo com que o usuário tenha uma sensação de poder, segurança e suficiência. Mas, esses efeitos tem pequena duração. Por isso, o usuário tem necessidade de novas doses, seja por aspiração ou na forma injetável.

Dependendo da frequência do uso da cocaína, o quadro de toxidade varia de usuário para usuário. Esse quadro pode variar em quadros agudos ou crônicos. 

O estado agudo ocorre quando o usuário aspira ou injeta várias doses em um curto espaço de tempo. As consequências podem ser: disfunções no Sistema Nervoso Central (SNC) e neurovegetativo, como por exemplo, a perda do apetite até o nível de desnutrição aguda ou crônica, perda de peso, pressão alta, aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, delírios, alucinações, desmaios e convulsões. Quando as doses são muito altas pode ocorrer um colapso do aparelho respiratório e o usuário pode vir a óbito, caso não seja socorrido imediatamente. É a chamada “overdose”.
Já o estado crônico ocorre semanas ou meses após uso moderado e frequente. O usuário apresenta visivelmente sintomas de distúrbios mentais, sendo o principal deles, a sensação de estar sendo perseguido ou ameaçado e reage com agressividade quando alguém se aproxima. Alucinações táteis e visuais são frequentes e terríveis. Reclamam que estão sendo picados, machucados e de ter o corpo invadido por parasitas. A visão de monstros, pessoas deformadas e alienígenas também fazem parte dessas alucinações.


Em caso do usuário ser mulher e, se  estiver  grávida, a toxicidade da cocaína pode desencadear malformações nos membros do bebê.

Outros sintomas da alta dosagem e do uso prolongado são: convulsões, adormecimento dos pés e mãos, depressão do centro neuronal respiratório e depressão vasomotora que traz a falta de ar permanente e dores no peito devido a traumas pulmonares  e que podem levar ao coma ou á morte por overdose. Se inalada, pode causar a destruição do septo nasal.

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A COCAÍNA E O CÉREBRO DO USUÁRIO

Os efeitos da cocaína sobre o cérebro são danosos. Pode causar malformações e atrofia de certas áreas cerebrais devido a hemorragias cerebrais e da destruição dos neurônios. Pode-se perceber a perda da capacidade de atenção e concentração, de memória, da capacidade analítica e fortes dores de cabeça.


Enquanto as outras drogas exigem um aumento da dosagem para a passagem do estágio agudo ao estagio crônico após um período de abstinência, a cocaína não. Basta uma pequena dose para que o usuário volte a sentir as mesmas sensações do estágio crônico, sem ter que passar pelo estágio agudo.

Ficou provado por estudos científicos que a dependência é orgânica, pois o usuário apresenta modificações significativas no funcionamento de seu organismo devido ao uso prolongado de droga.

A ABSTINÊNCIA

A suspensão da cocaína não provoca a síndrome de abstinência, no entanto, podem ficar sonolentos, sensação de cansaço, prostração e fraqueza, apesar da melhoria no apetite e problemas com o sono são comuns. Se retornarem ao uso da droga, tudo isto passa rapidamente.


Fonte de pesquisa:
artedocuidarnasaude.blogspot.com.br

2 comentários:

  1. Olá Sueli. Sou educadora e pós-graduada em Psicopedagogia. Vim conhecer teu espaço e já estou seguindo.
    Adicionarei seu blog na minha lista de blogs, pois o achei muito interessante. Te convido para conhecer o meu cantinho. Seja muito bem-vinda.
    http://espacoalfaletrar.blogspot.com

    Beijo. Feliz final de semana.
    Isabel Ramalho

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  2. Sueli querida! Excelente postagem! Esclarecimentos que todos deveriam ler! Uma abençoada e feliz semana!
    Carinhoso abraço!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

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