OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quarta-feira, 20 de março de 2013

OS PERIGOS DA MACONHA


HISTÓRICO

Esta é a “cannabis sativa” uma planta conhecida há mais de 5.000 anos. No entanto, essa mesma planta recebe nomes diferentes em outros países. Registros afirmam que ela era utilizada para fins medicinais e para provocar “risos”. A maconha é um dos derivados desta  planta.

No Brasil, a “Cannabis Sativa” (nome dado no Brasil) surgiu em 1.548. Aqui, também foi utilizada por médicos que a receitavam como remédio para curar vários males. Com o tempo, pessoas que desejavam experimentar “sensações diferentes” passaram a consumi-la de forma abusiva. 

Por causa dos efeitos maléficos que provocava as autoridades do mundo ocidental proibiram sua produção, comercialização e consumo entre os anos de 1950 – 60.

Nos dias atuais, essa planta está sendo utilizada como medicamento de uso restrito para duas situações clínicas: a) para reduzir ou abolir náuseas e vômitos de medicamentos que combatem o câncer e, b) em alguns casos de epilepsia, para controlar as convulsões.

A maconha é uma das substâncias que se pode extrair dessa planta. Esta substância contém o “tetrahidrocanabinol” ou THC, responsável pelos efeitos maléficos. Dependendo do solo, do clima, da estação do ano, da época da colheita e do tempo entre colheita e uso, o THC pode estar mais ou menos concentrado, podendo ocasionar efeitos mais ou menos graves em uma pessoa. Os efeitos também podem variar de pessoa para pessoa, de forma que uma dose pode produzir efeitos mais leves ou mais graves dependendo da resistência física de cada um.

A MACONHA E SEUS EFEITOS

A maconha age sobre o físico e a psique de uma pessoa e pode produzir efeitos agudos (de algumas horas) ou crônicos (como consequência do uso por tempo prolongado e continuado).

Como “efeitos agudos” percebe-se: olhos avermelhados, boca seca, aceleração cardíaca (chegando a 120-140 batidas por minuto, quando o normal é de 60 – 80 batidas).

Com o uso da maconha por meses e/ou anos a fio, a coisa se complica, dando origem aos “efeitos crônicos” em diversos órgãos do corpo, como por exemplo, os pulmões. Este órgão passa a ser constantemente bombardeado por uma fumaça irritativa, que leva a graves problemas respiratórios. A maconha contém alcatrão em altíssimo teor. No alcatrão existe o benzopireno (um agente cancerígeno). 

Outro efeito indesejável do uso abusivo tem a ver com o hormônio masculino: a testosterona. Esse hormônio é responsável pelas características típicas masculinas como o engrossamento da voz, o crescimento dos pelos corporais (barba, nas axilas e região genital) além de fabricar os espermatozóides. Pois bem, a maconha reduz a produção da testosterona em 50 a 60%, causando a infertilidade, isto é, a impossibilidade de gerar filhos.

Sabe-se também que a maconha reduz a capacidade de aprendizagem e na memorização. Isto porque o sujeito perde a motivação e o interesse em aprender coisas novas seja na escola, no trabalho ou na vida. Encontram dificuldade em organizar sua vida de modo produtivo. Esse efeito é conhecido como “Sindrome Amotivacional”.

A maconha causa dependência. Sua vida é a busca de uma nova dose, porque se tornam incapazes de controlar a falta dela. Não conseguem também controlar certas doenças que já apareceram. Esquecem, inúmeras vezes, de tomar os medicamentos ou de controlar seus efeitos. Então, as doenças se agravam ou aparecem novos sintomas.

Os feitos psíquicos iniciais são de calma, relaxamento, vontade de rir e menos cansaço. Estes sintomas provocam uma sensação de bem estar, um aparente bom humor e alegria, que faz com que o usuário da maconha volte a experimentá-la. Passado algum tempo, os efeitos passam a ser outros: angústia, atordoamento, medo de perder o controle dos pensamentos, indecisão, tremores e suor excessivo. O uso continuado vai aos poucos prejudicando o cálculo do tempo e do espaço, prejudicando a atenção e a concentração, o bom senso e o discernimento e, consequentemente, a memória de curto prazo, pois esquece com facilidade as ações mais rotineiras. Dependendo das doses diárias, podem acontecer os delírios e as alucinações, resultantes dos estados alterados da consciência.

Os delírios e as alucinações constantes trazem como consequência a “mania de perseguição”, a agressividade, o pânico e a perda do sentido de realidade. Neste momento, o sujeito já não sabe se o que vê é real ou imaginário. Então, a consciência se parte, provocando uma doença mental: a esquizofrenia (mais comumente conhecida como loucura).



O TRATAMENTO

Usuários iniciantes possuem mais chances de se livrar rapidamente dos efeitos da droga . Quanto mais tempo de uso, mais longo é o tratamento, pois os usuários ficam relutando devido á traços de negatividade, mecanismos de defesas dificultosos e medo das crises de abstinência. 

O tratamento deve ser especializado, composto de Terapia Racional Emotiva, Terapia Cognitivo-Comportamental, Entrevistas Motivacionais que previnem possíveis recaídas, Grupos de inserção social e Psicoterapia individual e em grupo, realizado por psicólogos, psiquiatras e diversos terapeutas. Em casos de esquizofrenia, o tratamento é psiquiátrico.



Fonte: 
www.adroga.casadia.org
http://www.gamalife.com.br/index.php/metodologia

3 comentários:

  1. Sueli querida! Parabéns por um post tão abrangente e esclarecedor! Obrigada pelo carinho e pelo comentário!
    Abraço fraterno e carinhoso!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    1. A maconha e outras drogas continuam sendo perigosas com ou sem vaporizador ou outra forma que usem. É um engano pensar que um instrumento qualquer possa diminuir os efeitos das drogas. obrigada por participar. Volte sempre que quiser ou precisar.

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