OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OS PAIS E A ORIENTAÇÃO SEXUAL DOS FILHOS

Como já vimos, a adolescência é uma fase de mudanças físicas, emocionais e comportamentais. É uma fase de conflitos internos e externos. É uma fase de muita curiosidade também.

Muitos pais se julgam modernos e abertos porque falam de política, de religião, sobre a escola e de assuntos diversos da vida com seus filhos. Mas, quando a conversa entra no campo do sexo e do namoro, eles se calam ou desconversam.

Falar sobre sexo e sobre o namoro deveria ser tão natural quanto falar sobre qualquer outro assunto. Mas, infelizmente, não é. Esses temas ainda encabeçam a lista dos assuntos proibidos em grande parte das famílias brasileiras.

“Tenho vergonha” dizem as mães. “É tarefa das mães”, dizem os pais. “É melhor deixar para a escola, afinal, eles sabem como falar”, dizem ambos. “Ainda é muito cedo. Aprenderão com o tempo”, dizem alguns pais. “Oriento sempre”, raramente dizem.

Analisemos rapidamente essas colocações. Em primeiro lugar, a orientação sexual deve iniciar cedo e é tarefa de pai e mãe e não deve ser delegada a terceiros. 

Deixar para a escola parece ser uma boa, mas não é. Com certeza, terão uma orientação mais “científica” e com “obrigatoriedades”. Por serem mais científicas são mais corretas e como fazem parte de uma disciplina são cobradas como outras obrigações escolares: provas, notas, exames, aprovações e retenções. Quem gosta de ser orientado para a vida e para as relações dessa maneira?

Os adolescentes não gostam. Apenas, toleram. Essa tolerância tem a ver com três coisas: a impessoalidade, a vergonha e o medo. Como disciplina escolar é passada da mesma forma para todos igualmente, pois, consta de um programa e tem um texto no livro. Embora estejam curiosos sobre o assunto, não perguntam por vergonha e medo que seus colegas de turma os considerem “babacas” e “ignorantes” no assunto. Temem as gozações, fofoquinhas e más interpretações do que dizem.

Fazer o filho (a) assistir a programas onde médicos discursam sobre doenças é bom para conhecimento dos adultos, mas não para orientação de jovens. Isto porque o tempo disponível é curto demais e as informações são as essenciais, mas sucintas. Isto pode provocar mais dúvidas e incertezas do que respostas e certezas, o que pode levar a novos medos. E é muito mais impessoal que as obtidas na escola.

Para os adolescentes, só restam os amigos. Eles estão no mesmo “barco” e o que sabem, é porque ouviram dizer, porque ouviram parte de “conversas sussurradas” dos adultos, por pesquisas em revistas ou sites duvidosos e resultado de suas próprias experiências. São, portanto, pouco confiáveis. No entanto, é o que possuem no momento.

E quando algo acontece, os pais são os primeiros a culpar a irresponsabilidade dos filhos. 


PARA PENSAR E AGIR:

A adolescência é uma época em que o diálogo, a sinceridade e a empatia devem ser uma constante. 

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