OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DELINQUÊNCIA


Vários são os fatores que determinam um comportamento delituoso.

Podemos pensar que, para alguns jovens, não ter um nível econômico condizente com suas necessidades básicas, o impedimento ao acesso aos bens materiais divulgados pela mídia, a privação socio-cultural, alimentação inadequada, o baixo nível intelectual, de escolaridade e/ou de instrução, a convivência com modelos familiares anormais e/ou pouco estruturados, relacionamentos parentais desrespeitosos e agressivos e a convivência em ambientes desfavoráveis e pouco estimulantes, são problemas graves e que poderiam levá-los a desencadearem um comportamento delinquente.

Por outro lado, ouvimos e vemos nos noticiários, o envolvimento de jovens que não se encaixam nestes padrões. São jovens de boa aparência, de boas famílias, de alto grau de inteligência, frequentadores de bons colégios (ou de Universidades), que nunca tiveram qualquer tipo de privação, com acesso aos bens de consumo e às mais variadas formas de cultura.

Se aos primeiros podemos encontrar como justificativa para esse comportamento, a dura e miserável vida que levam, o mesmo não se pode fazer diante da atitude dos segundos. 

Seria então, a falta de vínculo familiar e, em especial, a ausência da figura paterna, a falta de valores éticos, morais e religiosos? Mas, estes fatores existem em qualquer nível social.

Seria então, porque sofreriam de algum de transtorno ou de disfunções cerebrais? Não se pode generalizar. Caso contrário, deduziríamos que todo aquele que possui esses problemas seriam delinquentes, o que não é verdadeiro.

O que, então, poderia causar este comportamento? Poderíamos falar de uma índole delinquente? Quem sabe!?!

O fato é que o comportamento delinquente não aparece de uma hora para outra. Começa a dar “pistas” desde a infância. 

Ainda pequenos mostram-se voluntariosos e reagem contra as regras e normas sociais. À medida que vão crescendo, ficam arredios a certos contatos sociais. Não se adaptam aos diferentes ambientes e desrespeitam as normas desses ambientes, preferindo burlar ou criar suas próprias normas, muitas vezes, perturbando, atrapalhando e incomodando os outros. Dão grande importância aos interesses pessoais. São incapazes de respeitar os desejos e necessidades dos outros. Apresentam dificuldade em entender os sentimentos de outras pessoas ou de se colocar no lugar delas. Na adolescência ou na juventude, não assumem que são delinquentes. Justificam suas atitudes com reclamações e justificativas de que são ou foram injustiçados pela sociedade.

Evidentemente, há entre esses jovens aqueles que apresentam características “sociopatas”, apresentando uma dificuldade de aceitação, de enquadramento e de adaptação às regras de convivência familiar, escolar ou social. 

Crianças, adolescentes e jovens delinquentes são pessoas que apresentam uma estruturação ou organização social deturpada.

Cabe aos pais perceber esses comportamentos, ainda na infância e buscar ajuda especializada. Cabe aos pais o cuidado do filho problemático antes que a lei e a polícia o faça.

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