OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

domingo, 29 de abril de 2012

A ORIGEM DOS CONFLITOS



Desde o nascimento até a entrada na adolescência, os pais observam os filhos crescerem. Em cada fase do crescimento há mudanças e adaptações da família.  Mas, nessas mudanças todas, os pais  tinham a certeza de que os filhos ainda precisavam deles. Mas, nenhuma mudança provoca tanta ansiedade quanto a da entrada na adolescência. As mudanças no crescimento, no humor e no comportamento dos filhos adolescentes provocam um verdadeiro reboliço na dinâmica familiar e na relação com os pais.

Mas, porque este reboliço acontece? Porque, de repente, os filhos ficaram rudes, preguiçosos, egoístas, insensíveis e exigentes?

A tarefa de educar não é uma tarefa fácil. Segundo Carl G. Jung, é na infância que a personalidade começa a se formar. Época em a personalidade não passa de um pequeno embrião (como se fosse um botão que desponta em meio a uma folhagem). Portanto, é na infância, o momento propício para se ensinar todas as bases que ele será quando for adulto. Época em que devemos ensinar às crianças os valores morais e sociais, regras e limites que regem a vida. É, portanto, na infância que preparamos o adolescente e nesta outra fase, preparamos o adulto que virá a ser. 

Vejamos algumas situações:

1- pais superprotetores preparam pessoas dependentes, medrosas e incapazes de superar as dificuldades que aparecem na caminhada da vida.

2- pais que fazem tudo (mas tudo mesmo) para pelos filhos e no lugar deles preparam pessoas acomodadas, sem iniciativas, preguiçosas e pouco produtivas.

3- pais que obedecem sempre ao menor desejo ou vontade dos filhos preparam pessoas exigentes, egoístas, birrentas, mandonas, mentirosas e insatisfeitas.

4- pais que ensinam apenas os direitos dos filhos sem os ligar com os deveres preparam pessoas exigentes, que querem levar vantagens sempre, egoístas, incapazes de se colocarem no lugar dos outros.

 5- pais que nunca dizem “não” ao filho preparam pessoas irresponsáveis, egoístas, egocêntricas, insensíveis aos desejos dos outros, sem limites, desobedientes, incompreensivos, voluntariosos, reclamões e inconseqüentes
.
6- pais que presenteiam diante uma falta do filho preparam pessoas que não respeitam as regras e limites, que enxergam apenas os seus interesses e que não se importam com os outros, incapazes de cumprir as leis vigentes.

7- pais que proíbem tudo preparam pessoas inseguras, medrosas e ansiosas, com baixa autoconfiança.

8- pais que ensinam gritando e ou xingando preparam pessoas com problemas de convívio social, agressivas

9- pais ausentes ou que deixam a educação dos filhos nas mãos de terceiros preparam pessoas desequilibradas emocionalmente, com baixa auto-estima e baixa autoconfiança, com forte sentimento de rejeição.

10- pais que batem ou espancam preparam pessoas agressivas e de “pavio curto”, incapazes de deixarem transparecer o afeto pelos outros.

Estes pais agem desta forma porque amam demais e acreditam que estão fazendo o melhor pelos filhos e desejam que sejam pessoas felizes. 


Mas, como se vê, são filhos infelizes, desajustados, incapazes de sobreviverem por si só, de se manterem num emprego e de ganharem seu sustento, incapazes de manterem uma relação equilibrada com os outros, de constituir e manter uma família. Enfim, pessoas frustradas e, por isso,  fracassam em tudo o que fazem. E pessoas assim são presas fáceis para qualquer tipo de aliciador que lhes ofereça vida fácil e promessas de muito dinheiro.


Muitos pais acreditam também que, com a idade, mudarão de comportamento. Por isso, ao entrarem na puberdade começam a cobrar dos filhos o que não ensinaram na infância. Mas, idade cronológica é apenas um dado numérico de contagem do tempo vivido. O que muda o comportamento são os ensinamentos, as ordens claras e o exemplo dos pais.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

QUANDO O CASAMENTO ACABA.......

Nos dias de hoje, o "viveram felizes para sempre" deixou de existir. E os casais se separam com a mesma velocidade com que contraíram as núpcias. Os motivos são os mais variados: incompreensão, orgulho, competição profissional, traição, incompatibilidades, egoísmos e muitos outros.

Terminar um relacionamento é sempre frustrante e doloroso. principalmente, quando existem filhos. Uma separação sempre cria prejuízos tanto para o casal, quanto para a prole. principalmente, quando a separação ocorre com brigas, discussões intermináveis, ameaças e mentiras.

Mentir nunca foi bom em nenhuma circunstância. Mas, mentir para ter a guarda dos filhos ou fazendo deles um motivo para disputas e vinganças é muito mais prejudicial do que a própria separação.

Vejam alguns relatos neste vídeo e tire suas próprias conclusões:



fonte:

Separação Conjugal e o Prolongamento dos Conflitos - Youtube



sábado, 21 de abril de 2012

CONFLITO ENTRE PAIS E FILHOS – COMO RESOLVER?

Resolver a esta questão não é fácil porque cada filho é diferente do outro, tem problemas diferentes de relacionamento com seus pais. Por outro lado, cada pai e cada mãe também são diferentes uns dos outros. Além disto, não existem receitas prontas. No entanto, existem pontos na educação dos filhos e nos conflitos que são comuns a todas as famílias.

Um desses pontos diz respeito a obediência e a disciplina, razão dos maiores conflitos. Então, vamos analisar essa questão.

A maioria dos pais passa  o tempo todo do desenvolvimento dos filhos repetindo as mesmas coisas no sentido de encaminhá-los para a vida. Mas, os filhos fazem exatamente o contrário do que lhes é ou foi ensinado. Por que isto acontece?

Como bons educadores (e os pais são os primeiros mestres de nossas vidas) pais e mães devem conhecer cada filho em particular. Conhecer seus gostos, preferências, necessidades, desejos, tendências e inclinações. E sabem que os filhos são rebeldes e desobedientes por natureza.

Os filhos, para aprenderem, precisam experimentar e verificar o que acontece em cada situação.  E nesta experimentação agem por experiências de ensaio e erro.  Por isso, é necessário que os pais repitam centenas ou milhares de vezes a mesma coisa, sem que se mostrem cansados dessa tarefa ou irritado por ter de faze-la. A repetição atua como lembretes que os filhos lançam mão em determinadas situações. Os pais sabem que são modelos para os filhos. Por isso, precisam ter autoridade sobre eles e colocar limites. 

Colocar limites é ensinar cada filho a perceber e compreender os seus próprios limites. Devem ensinar que na vida em sociedade não se pode fazer o que quer e quando bem entender. Que na vida, existe uma relação muito estreita entre direitos e deveres que devem ser respeitada. E os filhos devem compreender e praticar esta relação. Mas, esse ensinamento não deve ser feito com gritos, brigas, nervosismos ou stresses.

Os pais que ensinam gritando, brigando, batendo e humilhando os filhos perdem a autoridade e o respeito deles.

Pais extremamente benevolentes e paternalistas sufocam a personalidade dos filhos e tiram deles a oportunidade de uma vida produtiva e autônoma. Na verdade, esse paternalismo e benevolência serve mais aos interesses dos pais do que aos filhos, porque filhos satisfeitos não reclamam, não discutem, não confrontam a autoridade. Mas, também. os tornam alienados de suas próprias vidas.
Pelo Código Civil, pais e mães têm a mesma responsabilidade sobre a educação dos filhos. Mas, sabemos que na prática as coisas são bem diferentes e a responsabilidade maior recai sobre os ombros da mãe, seja porque existe um pensamento coletivo a esse respeito, seja por conta da “missão” maternal ou porque o casal assim decidiu.

Mas, se o homem é o “cabeça” da família, o grande provedor, a mãe é o “pescoço”, que firma a cabeça e a liga ao restante do corpo. Cabe a ela a estruturação da família. Uma estruturação que dita os rumos para onde a família se move. A ela também cabe o papel de “fiel da balança”, ou seja, cabe a ela manter o equilíbrio entre os membros da família e de suas relações.
Manter esse equilíbrio não é esconder, ocultar ou não ver os erros e defeitos dos filhos. Mas, o de educar adequadamente a todos e corrigir as arestas de cada um em particular. E só consegue isto sendo justa e imparcial, dando crédito a quem tem e provendo a cada filho das possibilidades de melhoria de conduta, Mas, também da  empatia quando estes sofrem.

Ter empatia é sentir na pele o sofrimento, as decepções e frustrações dos filhos, mas sem tomá-las para si como suas. É ser solidária, porém, deixando que cada filho resolva suas questões por si só. É ouvir. acalmar, orientar, e, pacientemente, esperar pela solução, como fazem os amigos de seus filhos.  Principalmente na puberdade e na adolescência, quando os filhos já possuem a capacidade de decidir o que é melhor para si.

E, para ser empática é preciso deixar de lado alguns comportamentos egoístas, como querer que os filhos continuem na sua dependência. E para isso, é preciso conquistar ou reconquistar a confiança dos filhos.

PENSEM NISTO:

Kalil Gibran compara pais e filhos ao arco e a flecha. Os pais são os arcos. Fortes, rijos, que sustentam e impulsionam a flecha na direção de um alvo. A flecha, lançada á própria sorte, deve estar tão bem preparada que seja capaz de superar as intempéries do trajeto e atingir o alvo. 

fonte
Este texto tem como base a entrevista de Raul Teixeira a um programa da TV, contido num video do Youtube. 

Raul Teixeira, recentemente falecido, foi professor da Universidade Federal Fluminense e Mestre e Doutor em Educação.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

DIREITOS X DEVERES DOS FILHOS



Nestas últimas décadas, as famílias têm cometido um equivoco muito grave com relação à educação dos filhos. Em virtude do novo Estatuto das Crianças e dos Adolescentes elaborado pelo governo de nosso país, a mídia decidiu fazer ampla divulgação dessa lei com o intuito de ajudar a combater os castigos físicos impostos por um ou por ambos os genitores, Passou-se, então, a falar e a ensinar esses direitos às novas gerações  Decisão e atitude que louvo e apoio. No entanto, esqueceu-se de dizer que todo “direito” supõe certos “deveres”.  Daí, a permissividade em larga escala.

Direitos e deveres não são situações antagônicas, mas partes integrantes e complementares de um mesmo “todo”. 

Se os pais têm deveres a cumprir para com os filhos, também tem os seus direitos. Da mesma forma que, se os filhos têm direitos, também possuem deveres. E que deveres são esses que devem ser ensinados pelos pais e praticados pelos filhos?


O primeiro deles é a obediência. Filhos devem acatar as ordens, as regras e os limites determinados pelos pais. Estes são mais velhos, mais experientes, conhecem melhor a vida e sabem o que é melhor aos filhos, principalmente quando estes são pequenos. Ensinar isto às crianças não significa que precisa ser com pancadas ou castigos exagerados. Basta uma conversa que os faça compreender que a autoridade dos pais é necessária. Ninguém nega aos filhos o direito e a  possibilidade de negociação dessas determinações.



O segundo dever é o respeito. Se permitirmos que nossos filhos nos desrespeitem ainda quando pequenos, não respeitarão mais tarde, quando estivermos na maturidade ou na velhice, Filhos que não respeitam seus pais, não respeitam a mais ninguém.

O respeito a que eu me refiro inclui o respeito ás idéias, pensamentos, sentimentos dos pais e dos outros e o cuidado com os mais velhos (avós, tios e parentes mais distantes) e dos idosos em geral.

O terceiro dever é o da solidariedade. Os filhos devem colaborar com a família (pais, irmãos, avós, etc) prestando serviços que estejam de acordo com a idade e com sua condição. Recolher os próprios brinquedos ou roupas que deixou espalhada, fazer companhia a um irmão ou aos avós, ajudar nas tarefas caseiras são formas colaborativas para a família, com as quais se sentirão mais participativos e mais produtivos.

Para que esses deveres sejam cumpridos, cabe aos pais ensinar os valores morais e sociais. Com atitudes afetivas aprenderão que a vida é feita de empatias ou seja, da capacidade de se colocar no lugar dos outros. Por meio da empatia, compreenderão que, se gostam de saber que as pessoas se preocupam com eles, é preciso preocupem com os outros também, sejam eles parentes ou desconhecidos. Aprendem que uma palavra pode magoar, denegrir ou prejudicar a vida de alguém. Que solidariedade não é apenas uma palavra vazia, mas, uma palavra viva e enche de felicidade e alegria mais a quem oferece do que aquele que recebe.

Lembem-se:

          NINGUÉM PODE DAR O QUE NÃO RECEBEU. 
                           E o resultado é este:
  
 


SE NÃO ENSINEI, COMO POSSO EXIGIR QUE MEU FILHO FAÇA TUDO O QUE ESPERO DELE?

Fonte:
Código Civil Brasileiro

sábado, 14 de abril de 2012

OS PAIS E A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

A Constituição Brasileira diz o seguinte:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Ou seja, assegura e garante o direito da  família de EDUCAR os filhos, preparando-os para serem bons cidadãos brasileiros,

Crianças e adolescentes são seres de muitas necessidades. Precisam de abrigo, alimentação, vestuário, proteção e educação para que possam sobreviver e viver socialmente. Precisam também de afeto, de respeito e compreensão. Ninguém nega isto.

Mas, por desconhecimento das entrelinhas de nossa legislação, estamos educando nossas crianças com tal permissividade que assusta. Os efeitos dessa permissividade têm causado muito mais danos do que se pode imaginar. Vejam:



Educar significa ensinar valores morais e sociais, ensinar a respeitar as regras, colocar limites e CORRIGIR comportamentos inadequados.

O Estatuto aa Criança e do Adolescente prega, como norma, o amor e o respeito aos menores de 18 anos, mas não prega que não se pode corrigir. Dita que as necessidades dos filhos devem ser atendidas, mas não exclui o interesse dos pais que é garantido pela Constituição, uma lei maior que define todos os nossos atos como cidadãos.

O que é necessário é que se tolham os abusos e que se utilize o bom senso durante a correção. E ao fazer isto, estaremos cumprindo as leis.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

DEVERES DE PAI E DE MÃE






 ESTA ORIENTAÇÃO SE ESTENDE TAMBÉM PARA OS ADOLESCENTES.

Todos esses os pontos são verdadeiros e assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que é Lei Federal n° 8.069 em vigor desde 1990.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PÁSCOA


Tempo de reflexão, de fé, de amor e de solidariedade.

Ha história contada há 2012 anos, um homem doou a própria vida para salvar toda a humanidade.
Depois, ressuscitou e subiu aos céus. Depois disso, muitos ainda acreditam que tudo não passou de uma lenda. Mas, quem de nós não fica tocado com tal história?

Quem de nós, na primeira dificuldade, não grita seu Nome? Quem não pede a Ele por ajuda e implora para que tudo tenha uma solução rápida?

E o que damos a Ele em troca de tal sacrfício? Guerras, conflitos, violência, drogas, desamor, incompreensão,  inversão de valores. Que fazemos do amor ao próximo que Ele nos ensinou? Trocamos pelo amor a nós mesmos? Será nos achamos tão perfeitos, tão completos que só encontramos defeitos nos outros? E por isso mesmo, nos tornamos egoístas, egocêntricos, mimados e orgulhosos. Mas, orgulhosos de que? Da soberba?, Da maldade? Da intolerância? Da empáfia? Da autodestruição pelas drogas e outros vícios?

Que esta Páscoa traga a todos muita paz, compreensão da vida na fé, do outro e de si mesmo. Que as bênçãos de Deus caia sobre todos iluminando o caminho para uma vida mais feliz.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

AS FAMÍLIAS NA ATUALIDADE



A família nuclear composta por pai, mãe e filhos foi considerada como ideal por muitos séculos. No entanto, na atualidade, diversos modelos familiares surgiram e com uma estruturação que nem sempre se assemelha ao modelo anterior.

Nos dias de hoje, as pessoas se unem por uma gama variada de motivos e entre eles estão a afinidade, os projetos de vida,  a incessante busca pela felicidade ou de realização pessoal. Hoje em dia, as pessoas casam, descasam e casam de novo com outros parceiros. Portanto, os grupos familiares não seguem um padrão. Cada grupo se estrutura da forma como as pessoas se adaptam melhor. E isto acontece não Brasil e em todos os cantos do mundo.

A união dos cônjuges pode ser realizada por meio de casamento no civil ou no religioso com efeito civil, por meio de uma união estável ou pela família monoparental. Mas, atualmente, verifica-se também as uniões informais, as afetivas, as de conotação sexual, a família substituta, a pluriparental, a paralela, a eudonista e a anaparental.  Vamos conhecer um pouco de cada uma:

A família matrimonial ou formada pelo casamento é a mais antiga, pois existe desde a antiguidade.A união tem como objetivo a procriação, a ajuda mutua, resguardar o patrimônio e a criação e educação dos filhos. (DIAS, 2007)

A família informal é aquela em que os cônjuges se unem, mas não se casam. É tão antiga quanto a primeira e foi considerada por séculos como ilegal e imoral, mas que atualmente já possui leis que defendem a mulher e lhe concede certos direitos, por reconhecer nela uma união estável.

Na família monoparental falta um dos cônjuges, seja pelo fim de um relacionamento, viuvez ou por opção. Homens e mulheres sozinhos assumam a criação da prole.

A família é a base da sociedade e não importando como está estruturada. O que importa realmente é o afeto. E é por ele que surgem as uniões entre pessoas do mesmo sexo (homoafetivas) e as famílias substitutas ou adotivas.

Quanto às famílias homoafetivas são discutidas e criticadas devido ao preconceito social enquanto as famílias substitutas são elogiadas pelo seus desprendimento, solidariedade e abnegação. Se a família é a “realização plena do amor” tanto faz se a união é hetero ou homoafetivas.

Segundo Dias (2007), as famílias pluriparentais resultam das diversas relações entre os casais devido ao divórcio, separações, recasamentos, uniões sem casamento e desuniões. Em resumo, como tentativas de formar um grupo familiar estável. Neste tipo de agrupamento, os filhos são os mais exigidos. Eles devem conviver como irmãos com pessoas que, muitas vezes, mal conheciam, o que requer uma grande adaptação.

As famílias paralelas decorrem das relações extraconjugais (de concubinato) onde a relação não é estável, pois um dos cônjuges se mantém em vínculo matrimonial com o parceiro (a) anterior. Perante a lei este tipo de união é considerada como “passageira”, mesmo que seja uma relação constante e duradoura.
 
As famílias eudonistas, segundo Dias (2007), visam a realização pessoal e a busca da felicidade. A proteção de seus membros é a tônica principal deste grupo.

A família anaparental é aquela que, por morte ou por separação ou abandono, um filho mais velho assume o lugar de pai arcando com todas as responsabilidades de educar, alimentar e prover as necessidades físicas, alimentares, educacionais, afetivas, emocionais e  psicológicas dos irmãos menores. O mesmo pode acontecer com os avós, tios e primos.

É diante desta diversidade de agrupamentos parentais que crianças e adolescentes se desenvolvem e devem chegar à idade adulta de forma saudável ou com o mínimo de perturbações psicológicas possíveis. 

FONTE:
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007
CÓDIGO CIVIL