OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 31 de março de 2012

AS TRANSFORMAÇÕES FAMILIARES


Ao longo do tempo, a família sofreu várias mudanças. Para que se chegasse a igualdade de poder entre pai e mãe a fim de garantir um melhor desenvolvimento físico, moral e intelectual dos filhos foi um longo caminho.

Conta a história que nos primórdios da civilização humana, os homens de uma tribo podiam ter relações sexuais com quem e com quantas mulheres quisessem. Dessa forma, quando engravidavam não podiam determinar o pai biológico da criança. No entanto, era responsabilidade das mulheres o cuidado, o sustento e a educação dos filhos. Era um tipo de família matriarcal, cujo único objetivo era a procriação.

Na antiguidade, as constantes guerras fizeram com que os homens passassem a ter relações sexuais com mulheres de outras tribos. A falta de mulheres fez surgir a monogamia e com ela, o pai tinha grande poder. Surge também a divisão de trabalho, definindo a função e as tarefas de homens e de mulheres.

Cabia às mães a guarda, a educação dos filhos e as relações afetivas. Aos pais cabiam: o direito da autoridade, a fiscalização das tarefas femininas e o direito de visitar os filhos e a mulher,  O poder familiar girava em torno dos interesses do homem. Apesar de ser um núcleo familiar monogâmico, o homem tinha o direito de ter uma esposa principal com quem era casado legalmente, mas podia ter também, outras esposas secundárias conservando-se o direito da poligamia. Ainda assim, a mulher devia fidelidade ao marido, sendo o adultério considerado como um crime, cuja pena era o apedrejamento.

Na Roma Antiga, berço da unidade familiar, o homem tinha o direito legal de dispor da mulher e dos filhos tanto para a venda (como mercadoria) ou para tirar-lhes a vida se assim o desejasse.  O domínio do chefe familiar era tão grande que abrangia a todos à sua volta,  fossem eles consangüíneos (mulher, filhos, sobrinhos, irmãos etc) ou não consanguíneos (noras, genros, servos e escravos).

A função  do “páter familiar” ou “pátrio poder” era dada ao elemento mais velho que unia também as tarefas chefe político, de líder religioso e de juiz. amparado legalmente.

Os filhos deveriam ser provenientes de um casamento religioso para dar continuidade ao nome e a fortuna familiar, E filhos fora do casamento (bastardos) era algo inadmissível. Na impossibilidade de gerarem filhos, a adoção era permitida para dar continuidade ao nome de familiar e à memória dos antepassados. A adoção não era visto como algo pecaminoso. Em contrapartida, surge o Direito Romano, uma legislação que dá maior autonomia para as mulheres e seus filhos devido a um abrandamento legal.

No final da Idade Média, o casamento que era apenas no religioso passa a ser também um ato civil, legitimando a afetividade parental. O homem que era o grande provedor da família agora divide as tarefas. A mulher continuou com a tarefa de dona-de-casa

Nas sociedades contemporâneas, as mulheres passam a dividir as responsabilidades que, antes, eram tão somente atribuídas aos homens. Os anos do século XX trazem muitas mudanças. A figura da mulher se projeta na sociedade.

Com as Guerras Mundiais, as mulheres ingressam no mundo do trabalho.A família, agora do tipo nuclear, é formada pelo pai, mãe e filhos.os pais são os responsáveis diretos pelo sustento e educação da prole.passou a conviver em um espaço menor fazendo com que os membros familiares se aproximassem mais afetivamente.

Os homens ainda são mais encorajados a seguirem uma profissão para prover o sustento familiar, apesar de que, nas décadas finais do século XX, as mulheres também têm assumiram essa tarefa. Mas, para elas ainda existe a dificuldade com a separação dos filhos e a dupla jornada de trabalho: a do emprego e a de casa.

Fonte

KUSANO, Susilene.” Da família anaparental: Do reconhecimento como entidade familiar”  

NOGUEIRA, Grasiele, “Aspectos fundamentais acerca do poder familiar”

3 comentários:

  1. Ôieeeee! Parabéns pelo post! Maravilhoso! Uma verdadeira aula! Querida, você está no Blog Novo desta semana! Ótimo início de semana! Abraço carinhoso! Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

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  2. kibom, um blog para orientação... um auxílio sempre bem vindo... bela indicação da Elaine... estarei seguindo voce... bjuu

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